Escolas municipais que não funcionaram nesta segunda terão de repor as aulas - VITÓRIA

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Alunos cujas escolas não abriram nesta segunda-feira terão a reposição das aulas

As escolas da rede municipal que não funcionaram nesta segunda-feira (1º) por conta da ameaça de uma nova mobilização popular nacional terão de repor as aulas.

Diante da incerteza em torno de uma nova manifestação, a Secretaria Municipal de Educação (Seme) acompanhou, na semana passada, reuniões dos Conselhos de Escola e lideranças comunitárias nas unidades da rede municipal de ensino e verificou em alguns participantes a preocupação em relação ao atendimento aos alunos.

Isso porque as escolas possuem especificidades quanto ao atendimento, que envolvem serviços complementares que são terceirizados, desde a produção de alimentos ao serviço de transporte e limpeza, o que dificulta a não previsibilidade do atendimento escolar com planejamento prévio. Além disso, foi considerada também a segurança dos estudantes, em sua maioria crianças e adolescentes.

Desta forma, ficou facultada às unidades escolares a realização de uma avaliação com a comunidade escolar quanto ao funcionamento desta segunda (1º). No entanto, nenhum movimento de greve ou protesto foi registrado em Vitória e o cenário de atendimento educacional que se verifica nas escolas municipais é diverso: há escolas funcionando e outras, não. O não funcionamento está condicionado à reposição das aulas em dia e horário acordados com a Seme, iniciando inclusive neste próximo sábado (6).

"Aqui na nossa escola ninguém quer suspender aula. Tanto é que todos os funcionários vieram trabalhar e a maioria dos nossos alunos está na sala de aula. O que poderia representar um grande problema para nós seria o transporte público para o deslocamento dos professores. Mas nem isso atrapalhou o andamento normal da rotina escolar", afirmou a diretora da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) José Áureo Monjardim, Andreia de Oliveira Sarmento de Souza.

Já o Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Georgina da Trindade Faria, que fica em São José, por uma questão de segurança e mobilidade, optou não ter aulas nesta segunda (1º). "Na semana passada recebi um comunicado que tratava de manifestação dos moradores para o dia de hoje. E quando isso acontece, o trânsito no local fica interrompido e os ônibus deixam de circular, o que poderia prejudicar professores e alunos. Mas a agenda de movimentação prevista para o dia de hoje não aconteceu. A data para reposição da aula será acordada nesta quarta (3) com o Conselho de Escola e a Seme”, informou a diretora do Cmei, Laudicéia Alves Sant'anna.