A sede da instituição foi pauta de reunião nesta quinta (20), no gabinete do prefeito
A Escola Família Agrícola de Cachoeiro de Itapemirim (Efaci) vai ganhar um projeto para a construção de sua sede própria. A elaboração será conduzida pela prefeitura, que planeja uma estrutura com quadra poliesportiva, auditório, laboratórios de física, química e informática, alojamentos e refeitórios com mais comodidade.
Instalada desde 2010 na Fazenda Bananal do Norte, do Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural (Incaper), no distrito de Pacotuba, a Efaci oferece, gratuitamente, a jovens que moram no campo, o ensino médio integrado ao curso técnico em Agropecuária.
A sede própria da instituição foi pauta de reunião realizada nesta quinta-feira (20) entre o prefeito Carlos Casteglione e representantes da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo (Mepes) e do governo do estado.
“O município se comprometeu com o projeto, o estado com os recursos para a obra e a associação de pais dos alunos e o Mepes estão tentando viabilizar um terreno, com o apoio da prefeitura”, explicou o secretário municipal de Agricultura e Abastecimento, José Arcanjo Nunes.
O apoio à Escola Família Agrícola de Cachoeiro é mais uma ação da prefeitura para incentivar o homem e a mulher do meio rural. "Recentemente, foi formada a primeira turma da instituição. São jovens que já estão atuando profissionalmente, em projetos como plantio e recuperação de lavouras de café e criação de tilápia. A escola tem grande importância para o desenvolvimento do nosso meio rural e merece uma sede própria", afirma o prefeito Carlos Casteglione.
“Hoje, sabemos que jovens migram muito do campo para a cidade. O prefeito tem mostrado preocupação em oferecer educação para que os jovens possam continuar no campo. É um grande trabalho que vem sendo feito”, defende o superintendente geral do Mepes, Idalgizo José Monequi.
A prefeitura também ajuda no custeio da escola e aposta em outras ações que buscam o aumento da qualidade de vida e geração de emprego e de renda no meio rural. “Acho que isso vai cativar os alunos porque eles vão chegar a uma escola adequada, com espaços pedagógicos próprios, voltados para a educação do meio rural. Dessa forma, vão se sentir mais motivados a permanecer no campo”, considera José Arcanjo.
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