As cotações domésticas e externas do café arábica estão em forte ritmo de alta. O impulso continua vindo da falta de chuvas nas principais regiões produtoras do Brasil. Colaboradores consultados pelo Cepea relatam problemas na granação do café da safra 2014/15.
O déficit hídrico tem resultado em grãos chochos, secos e com tamanho reduzido – em alguns casos, o café já tem caído dos pés. Assim, além da menor produtividade – mais grãos são necessários para encher uma saca –, a qualidade também está sendo comprometida.
Além do clima desfavorável, a redução nos investimentos em tratos culturais, devido aos baixos preços praticados em 2013, também tem pesado na menor produtividade das lavouras da safra 2014/15. Neste cenário, alguns agentes consultados pelo Cepea comentam que, caso o volume de chuva siga baixo, alguns efeitos poderão ser observados também na temporada 2015/16.
No Cerrado mineiro, choveu pouco na última semana e há necessidade de mais umidade para a recuperação dos cafezais. Agentes locais comentam que há frutos com problemas de granação, inclusive nas propriedades que contam com irrigação e, em algumas lavouras, as folhas já estão queimadas. Contudo, ainda é cedo para estimar o percentual de perdas.
Na região da Zona da Mata mineira e na Mogiana paulista, a última semana foi de muito sol e de baixo volume de chuvas, prejudicando o desenvolvimento dos grãos. Na praça paulista, colaboradores consultados pelo Cepea indicam que o café está com pouco enchimento, com aspecto amarelado e que alguns grãos têm caído dos pés.
Em Garça (SP), choveu durante a semana, mas o volume ainda é insuficiente para recuperar o déficit hídrico da região. Assim, a granação também está comprometida e parte das folhas, queimada. A estimativa de colaboradores locais é de que as perdas aumentem caso o volume de chuva baixo persista nas próximas semanas.
No sul de Minas, a situação está mais preocupante. Na última semana, o tempo foi predominante seco. Colaboradores da região comentam que já se nota os efeitos da estiagem nas lavouras, com queda e má granação do café. Agentes consultados pelo Cepea comentam que as perdas estão dependendo dos tratos culturais e também da umidade do solo.
No Noroeste do Paraná, o clima tem preocupado menos em relação às demais praças. Agentes locais relatam que a produção do estado foi mais afetada pela geada de 2013 do que pela estiagem. Já algumas lavouras que foram pouco adubadas para a safra 2014/15 têm sido prejudicadas pela falta de água.
Quanto às plantações de robusta no Espírito Santo, o desenvolvimento dos grãos segue favorável e a expectativa é de boa safra. Agentes locais comentam que o clima tem sido benéfico e a colheita pode ser antecipada. Em Rondônia, apesar das chuvas volumosas que têm sido observadas na região, agentes locais comentam que as lavouras de café não têm sido afetadas e a safra tem se desenvolvido bem.
Em relação ao mercado de arábica, entre 17 e 24 de fevereiro, os preços da variedade registraram forte avanço no físico brasileiro, impulsionados pelo aumento nas cotações externas. Assim, no período, houve mais liquidez.
O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, fechou a R$ 410,08/saca de 60 kg na segunda-feira, 24, aumento expressivo de 20,5% frente ao fechamento da segunda anterior, 17. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures), o contrato de arábica com vencimento em maio/14 fechou na sexta, 21, a 169,5 centavos de dólar por libra-peso, avanço de 19,1% em relação à sexta, 14. O dólar foi de R$ 2,344 na segunda, baixa de 1,7% na mesma comparação.
Quanto ao mercado de robusta, as cotações da variedade também avançaram entre os dias 17 e 24 de fevereiro. O impulso veio do aumento nos preços do robusta e também do avanço nas cotações na Bolsa de Londres (Euronext Liffe).
O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 254,90/saca de 60 kg na segunda-feira, 24, forte alta de 8,1% em relação à segunda anterior. O tipo 7/8 bica corrida finalizou a R$ 246,89/sc, crescimento de 7,3% no mesmo período – ambos a retirar no Espírito Santo. Na Bolsa de Londres, o contrato com vencimento em maio/14 fechou a US$ 2.003/tonelada, expressivo aumento de 10,2% na mesma comparação.
As informações são da Agência Estado, adaptadas pelo CaféPoint
O déficit hídrico tem resultado em grãos chochos, secos e com tamanho reduzido – em alguns casos, o café já tem caído dos pés. Assim, além da menor produtividade – mais grãos são necessários para encher uma saca –, a qualidade também está sendo comprometida.
Além do clima desfavorável, a redução nos investimentos em tratos culturais, devido aos baixos preços praticados em 2013, também tem pesado na menor produtividade das lavouras da safra 2014/15. Neste cenário, alguns agentes consultados pelo Cepea comentam que, caso o volume de chuva siga baixo, alguns efeitos poderão ser observados também na temporada 2015/16.
No Cerrado mineiro, choveu pouco na última semana e há necessidade de mais umidade para a recuperação dos cafezais. Agentes locais comentam que há frutos com problemas de granação, inclusive nas propriedades que contam com irrigação e, em algumas lavouras, as folhas já estão queimadas. Contudo, ainda é cedo para estimar o percentual de perdas.
Na região da Zona da Mata mineira e na Mogiana paulista, a última semana foi de muito sol e de baixo volume de chuvas, prejudicando o desenvolvimento dos grãos. Na praça paulista, colaboradores consultados pelo Cepea indicam que o café está com pouco enchimento, com aspecto amarelado e que alguns grãos têm caído dos pés.
Em Garça (SP), choveu durante a semana, mas o volume ainda é insuficiente para recuperar o déficit hídrico da região. Assim, a granação também está comprometida e parte das folhas, queimada. A estimativa de colaboradores locais é de que as perdas aumentem caso o volume de chuva baixo persista nas próximas semanas.
No sul de Minas, a situação está mais preocupante. Na última semana, o tempo foi predominante seco. Colaboradores da região comentam que já se nota os efeitos da estiagem nas lavouras, com queda e má granação do café. Agentes consultados pelo Cepea comentam que as perdas estão dependendo dos tratos culturais e também da umidade do solo.
No Noroeste do Paraná, o clima tem preocupado menos em relação às demais praças. Agentes locais relatam que a produção do estado foi mais afetada pela geada de 2013 do que pela estiagem. Já algumas lavouras que foram pouco adubadas para a safra 2014/15 têm sido prejudicadas pela falta de água.
Quanto às plantações de robusta no Espírito Santo, o desenvolvimento dos grãos segue favorável e a expectativa é de boa safra. Agentes locais comentam que o clima tem sido benéfico e a colheita pode ser antecipada. Em Rondônia, apesar das chuvas volumosas que têm sido observadas na região, agentes locais comentam que as lavouras de café não têm sido afetadas e a safra tem se desenvolvido bem.
Em relação ao mercado de arábica, entre 17 e 24 de fevereiro, os preços da variedade registraram forte avanço no físico brasileiro, impulsionados pelo aumento nas cotações externas. Assim, no período, houve mais liquidez.
O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, fechou a R$ 410,08/saca de 60 kg na segunda-feira, 24, aumento expressivo de 20,5% frente ao fechamento da segunda anterior, 17. Na Bolsa de Nova York (ICE Futures), o contrato de arábica com vencimento em maio/14 fechou na sexta, 21, a 169,5 centavos de dólar por libra-peso, avanço de 19,1% em relação à sexta, 14. O dólar foi de R$ 2,344 na segunda, baixa de 1,7% na mesma comparação.
Quanto ao mercado de robusta, as cotações da variedade também avançaram entre os dias 17 e 24 de fevereiro. O impulso veio do aumento nos preços do robusta e também do avanço nas cotações na Bolsa de Londres (Euronext Liffe).
O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 254,90/saca de 60 kg na segunda-feira, 24, forte alta de 8,1% em relação à segunda anterior. O tipo 7/8 bica corrida finalizou a R$ 246,89/sc, crescimento de 7,3% no mesmo período – ambos a retirar no Espírito Santo. Na Bolsa de Londres, o contrato com vencimento em maio/14 fechou a US$ 2.003/tonelada, expressivo aumento de 10,2% na mesma comparação.
As informações são da Agência Estado, adaptadas pelo CaféPoint
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