21/02/2014 - 11h09min
A qualidade do café capixaba tem sido cada vez mais reconhecida mundialmente. Além da adoção de novas tecnologias desenvolvidas pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), entre elas, as variedades, a nutrição e a irrigação de café, os agricultores contam com centros de classificação e degustação, localizados em diversas regiões do Estado, uma parceria entre o Incaper, prefeituras e cooperativas.
Implantadas a partir de 1997, por meio do Programa de Qualidade de Café, do Governo do Espírito Santo, essas salas têm contribuído bastante para ampliar e incentivar a qualidade do produto, colocando o Espírito Santo em destaque na cadeia mundial de café. “O mercado exige a qualidade desse café, e o Governo tem investido fortemente para que o produtor ganhe cada vez mais lugar no mercado mundial. Além de sermos grandes produtores, precisamos ser também referência em qualidade”, afirma Evair Vieira de Melo, diretor-presidente do Incaper.
“Nesses locais ocorre a classificação física dos grãos do café e análise sensorial da bebida. Existe um profissional habilitado para isso, o degustador, que emite um laudo atestando a qualidade do produto”, explicou o extensionista do Incaper, Fabiano Tristão. Ele também disse que esses centros possuem papel educativo junto ao produtor rural. De acordo com Fabiano, existem cerca de 50 salas de classificação e degustação de café arábica e, aproximadamente, 10 de conilon em todo o Espírito Santo.
“Após a análise da qualidade do café, o degustador indica as principais falhas que o agricultor pode cometer no momento da produção do café que comprometem a qualidade do produto. De posse dessas informações, ele busca auxílio técnico, o qual conta com a contribuição do Incaper”, explicou Fabiano. O Instituto realiza a difusão de boas práticas agrícolas junto aos produtores e alguns técnicos do Incaper também são degustadores de café.
Outra ação importante relacionada à implantação dos centros de classificação e degustação de café são os concursos municipais de qualidade de café. “Houve um crescimento na realização e na participação de agricultores nos concursos de qualidade de café. Também é um reflexo do importante papel cumprido pelas salas de classificação e degustação”, afirma Fabiano.
Qualquer agricultor pode levar sua amostra de café para ser analisada nessas salas. Apenas no município de Brejetuba, duas mil amostras são analisadas por ano. Para o produtor desse município, Giovani Tozzi, os centros de classificação e degustação de café contribuíram bastante para a melhoria da qualidade do seu café.
“Coloco meus cafés à prova desde quando a sala foi instalada em Brejetuba. Temos mais noção do que estamos produzindo, tiramos dúvidas e outros produtores que não tinham essa preocupação com qualidade passaram a ter. Passei a participar de diversos concursos de qualidade”, relatou Giovani. Ele disse que já recebeu orientações sobre a colheita de grãos maduros e temperatura ideal de secador de café para melhorar seu produto. “Não tínhamos noção dessas orientações. A partir delas, nosso café melhorou de qualidade”, falou Giovani.
De acordo com o coordenador estadual do Programa de Cafeicultura e pesquisador do Incaper, Romário Gava Ferrão, a busca da qualidade é um caminho sem volta. “Fazer qualidade está entre as prioridades estratégicas para a cafeicultura no Estado e traz uma série de benefícios, não só para o Estado, mas também para o produtor rural, como a garantia de melhores preços, maior peso e preço, maior sustentabilidade na atividade e mais retorno econômico”, disse Romário.
Informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação – Incaper
Juliana Esteves - juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Luciana Silvestre -luciana.silvestre@incaper.es.gov.br
Carla Einsfeld – assessoria.imprensa@incaper.es.gov.br
Texto: Luciana Silvestre
Tel.: 3636-9868
Twitter: @incaper
Facebook: Incaper
Implantadas a partir de 1997, por meio do Programa de Qualidade de Café, do Governo do Espírito Santo, essas salas têm contribuído bastante para ampliar e incentivar a qualidade do produto, colocando o Espírito Santo em destaque na cadeia mundial de café. “O mercado exige a qualidade desse café, e o Governo tem investido fortemente para que o produtor ganhe cada vez mais lugar no mercado mundial. Além de sermos grandes produtores, precisamos ser também referência em qualidade”, afirma Evair Vieira de Melo, diretor-presidente do Incaper.
“Nesses locais ocorre a classificação física dos grãos do café e análise sensorial da bebida. Existe um profissional habilitado para isso, o degustador, que emite um laudo atestando a qualidade do produto”, explicou o extensionista do Incaper, Fabiano Tristão. Ele também disse que esses centros possuem papel educativo junto ao produtor rural. De acordo com Fabiano, existem cerca de 50 salas de classificação e degustação de café arábica e, aproximadamente, 10 de conilon em todo o Espírito Santo.
“Após a análise da qualidade do café, o degustador indica as principais falhas que o agricultor pode cometer no momento da produção do café que comprometem a qualidade do produto. De posse dessas informações, ele busca auxílio técnico, o qual conta com a contribuição do Incaper”, explicou Fabiano. O Instituto realiza a difusão de boas práticas agrícolas junto aos produtores e alguns técnicos do Incaper também são degustadores de café.
Outra ação importante relacionada à implantação dos centros de classificação e degustação de café são os concursos municipais de qualidade de café. “Houve um crescimento na realização e na participação de agricultores nos concursos de qualidade de café. Também é um reflexo do importante papel cumprido pelas salas de classificação e degustação”, afirma Fabiano.
Qualquer agricultor pode levar sua amostra de café para ser analisada nessas salas. Apenas no município de Brejetuba, duas mil amostras são analisadas por ano. Para o produtor desse município, Giovani Tozzi, os centros de classificação e degustação de café contribuíram bastante para a melhoria da qualidade do seu café.
“Coloco meus cafés à prova desde quando a sala foi instalada em Brejetuba. Temos mais noção do que estamos produzindo, tiramos dúvidas e outros produtores que não tinham essa preocupação com qualidade passaram a ter. Passei a participar de diversos concursos de qualidade”, relatou Giovani. Ele disse que já recebeu orientações sobre a colheita de grãos maduros e temperatura ideal de secador de café para melhorar seu produto. “Não tínhamos noção dessas orientações. A partir delas, nosso café melhorou de qualidade”, falou Giovani.
De acordo com o coordenador estadual do Programa de Cafeicultura e pesquisador do Incaper, Romário Gava Ferrão, a busca da qualidade é um caminho sem volta. “Fazer qualidade está entre as prioridades estratégicas para a cafeicultura no Estado e traz uma série de benefícios, não só para o Estado, mas também para o produtor rural, como a garantia de melhores preços, maior peso e preço, maior sustentabilidade na atividade e mais retorno econômico”, disse Romário.
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