Planejamento e visão para garantir o bem-estar dos 348 mil moradores da capital - VITÓRIA

Tadeu Bianconi

Vitória, que é a segunda melhor capital do país para se viver, bateu a marca de 348 mil moradores

Vitória, a cidade com melhor qualidade de vida e maior centro de serviços públicos e privados do Estado e segunda melhor capital do país para se viver (segundo o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal), bateu a marca de 348.265 moradores, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento em relação à população em 2012 foi de 4,5%. É o índice de crescimento mais alto desde 2000.

Em 2012, moravam na capital 333.162 pessoas, de acordo com as estimativas do IBGE. Os números comprovam o crescimento da cidade e a boa perspectiva de vida aqui no momento em que o município comemora 462 anos de história. Vitória é a sexta melhor cidade do país em bem-estar para os moradores, conforme levantamento do Índice de Bem-Estar Urbano (Ibeu).

Neste ano, a Região Metropolitana de Vitória passou a ter 1.857.616 habitantes. No total, vivem no Estado 3.839.363 pessoas. Na avaliação da secretária de Desenvolvimento da Cidade, Sandra Monarcha, o índice de crescimento da capital em 2013 chama a atenção. "Vitória terá mais 160 mil habitantes nos próximos 10 anos. Devido ao nosso território limitado, é vital que pensemos atentamente o desenvolvimento físico e a ocupação da ilha", afirmou.

Curiosidades 

• O primeiro Censo em Vitória foi realizado em 1872. Vitória tinha 16.157 moradores. Na região do Centro, compreendida no limite da Paróquia de Nossa Senhora da Vitória, havia 3.360 pessoas livres e 1.001 escravos; 644 pessoas sabiam ler, contra 3.717 analfabetos.
• Em 1900, o Censo revelou que Vitória tinha 11 mil pessoas, praticamente a mesma população da cidade de Alegre na época. Houve redução de população após os censores retirarem da contagem da capital os moradores da Paróquia de Cariacica. Cachoeiro de Itapemirim era o município com mais pessoas no Estado: 19.962.
• Em 1940, eram em Vitória 45.212 pessoas, sendo 21.484 homens e 23.728 mulheres. A maioria da população (26.309) já sabia ler e escrever. As mulheres eram mais da metade desse universo: 13.406. Como atividade econômica principal, o destaque eram as atividades domésticas e escolares, que envolviam 15.598 pessoas. Em seguida, vem o setor de serviços e atividades sociais, com 2.779 trabalhadores. Depois, o comércio de mercadorias, com 2.183 funcionários. A administração pública e Justiça tinham quadro de 1.879 servidores.
• Nesta época, nem se sonhava com verticalização. Havia 8.758 domicílios, sendo desse total 2.630 alugados. Exatos 7.753 imóveis tinham apenas um pavimento. Com dois, eram 900. Três pavimentos ou mais eram apenas 123. Cerca de 720 estavam na zona rural da cidade.
• Em 1950, eram 9.092 domicílios, sendo 4.965 próprios e 3.685 alugados. Deste total, 5.133 têm água encanada; 5.588 iluminação elétrica e 5.240 aparelhos sanitários.
• Na década de 70, a população de Vitória atinge a marca de 133.019. A cidade recebeu muitos migrantes, entre eles 11.055 mineiros, 3.538 cariocas e 2.058 baianos, todos atraídos para trabalhar na construção das grandes indústrias da capital.