27/09/2013 - 17h47min
A temporada de chuvas no Espírito Santo se aproxima. E com ela, a preocupação dos capixabas com relação aos impactos causados pelos fenômenos climáticos. Recentemente, o Brasil testemunhou os prejuízos causados pelas fortes chuvas no Sul do País, e assustou-se com o tornado que atingiu Taquarituba, em São Paulo. Diante disso, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), reuniu a imprensa nesta sexta-feira (27) para esclarecer algumas questões e prevenir os capixabas para o período de chuvas.
O meteorologista do Incaper, Hugo Ramos, ressaltou: “os meses de outubro, novembro e dezembro, que compreendem a primavera, são os mais chuvosos do ano no Espírito Santo. Este período é de transição do inverno para o verão, logo, em sua fase inicial, ainda há a presença de frentes frias de fraca intensidade acompanhadas de massas de ar frio, o que provoca quedas ocasionais de temperatura, principalmente na região Serrana. Porém, ocorre um aumento progressivo do índice pluviométrico, marcando a passagem da estação seca, característica do inverno, para a úmida, característica do verão. Além disso, passam a ocorrer pancadas de chuvas no final da tarde ou à noite, devido ao aumento gradativo da temperatura e dos índices de umidade”. Hugo também afirmou que a tendência para a primavera deste ano é manter o normal climatológico deste período. “Recomendamos que em caso de situações de perigo iminente a população entre em contato com os órgãos de Defesa Civil”, afirmou.
O analista de Sistemas de Informações Geoespaciais do Sistema Integrado de Bases Geoespaciais do Espírito Santo (Geobases), Fernando Soares e o coordenador adjunto da Defesa Civil Estadual, o Major Emerson Rocha Antônio Pazeto, ressaltaram o trabalho que é feito para mapear as áreas de riscos de todo o Estado. Segundo eles, 494 já foram identificadas, porém esse é um número que está em constante atualização. “O ideal é prevenir que as pessoas não ocupem as áreas de risco. Uma vez que elas conseguem se estabelecer nessas áreas, fica complicado retirá-las de lá, justamente pela questão de muitas famílias não terem para onde ir”, afirmou o Major. As áreas de risco já identificadas no Estado estão sinalizadas no portal do Geobases.
A influência da chuva na agricultura também foi um dos assuntos abordados. O Chefe do Departamento de Operações Técnicas do Incaper, José Carlos Grobério, afirmou que a chuva geralmente é benéfica para as atividades agrícolas, porém seu excesso causa prejuízos. Os solos que ficam encharcados e algumas culturas, como a olericultura (plantio de hortaliças) não resistem ao excesso de umidade. “Ainda há o fato de que o escoamento da produção agrícola fica comprometido e o custo do transporte aumenta, fazendo com que o produto chegue mais caro ao consumidor”. Grobério também ressaltou a necessidade de se praticar uma agricultura sustentável. “Os agricultores devem sempre manter as margens dos rios preservadas, evitando assim a queda de barragens que podem assorear os rios. Com relação à pastagem, o manejo também deve ser feito da maneira correta, visando evitar erosões e alagamentos”, afirmou.
Informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação – Incaper
Juliana Esteves - juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Luciana Silvestre - luciana.silvestre@incaper.es.gov.br
Carla Einsfeld – assessoria.imprensa@incaper.es.gov.br
Texto: Hércules Nascimento
Tel.: 3636-9865/3636-9868/8849-6999
Twitter: @incaper
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O meteorologista do Incaper, Hugo Ramos, ressaltou: “os meses de outubro, novembro e dezembro, que compreendem a primavera, são os mais chuvosos do ano no Espírito Santo. Este período é de transição do inverno para o verão, logo, em sua fase inicial, ainda há a presença de frentes frias de fraca intensidade acompanhadas de massas de ar frio, o que provoca quedas ocasionais de temperatura, principalmente na região Serrana. Porém, ocorre um aumento progressivo do índice pluviométrico, marcando a passagem da estação seca, característica do inverno, para a úmida, característica do verão. Além disso, passam a ocorrer pancadas de chuvas no final da tarde ou à noite, devido ao aumento gradativo da temperatura e dos índices de umidade”. Hugo também afirmou que a tendência para a primavera deste ano é manter o normal climatológico deste período. “Recomendamos que em caso de situações de perigo iminente a população entre em contato com os órgãos de Defesa Civil”, afirmou.
O analista de Sistemas de Informações Geoespaciais do Sistema Integrado de Bases Geoespaciais do Espírito Santo (Geobases), Fernando Soares e o coordenador adjunto da Defesa Civil Estadual, o Major Emerson Rocha Antônio Pazeto, ressaltaram o trabalho que é feito para mapear as áreas de riscos de todo o Estado. Segundo eles, 494 já foram identificadas, porém esse é um número que está em constante atualização. “O ideal é prevenir que as pessoas não ocupem as áreas de risco. Uma vez que elas conseguem se estabelecer nessas áreas, fica complicado retirá-las de lá, justamente pela questão de muitas famílias não terem para onde ir”, afirmou o Major. As áreas de risco já identificadas no Estado estão sinalizadas no portal do Geobases.
A influência da chuva na agricultura também foi um dos assuntos abordados. O Chefe do Departamento de Operações Técnicas do Incaper, José Carlos Grobério, afirmou que a chuva geralmente é benéfica para as atividades agrícolas, porém seu excesso causa prejuízos. Os solos que ficam encharcados e algumas culturas, como a olericultura (plantio de hortaliças) não resistem ao excesso de umidade. “Ainda há o fato de que o escoamento da produção agrícola fica comprometido e o custo do transporte aumenta, fazendo com que o produto chegue mais caro ao consumidor”. Grobério também ressaltou a necessidade de se praticar uma agricultura sustentável. “Os agricultores devem sempre manter as margens dos rios preservadas, evitando assim a queda de barragens que podem assorear os rios. Com relação à pastagem, o manejo também deve ser feito da maneira correta, visando evitar erosões e alagamentos”, afirmou.
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