segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Alimento saudável é tema de projeto em escola - VILA VELHA

Texto: Kaio Leonardo / Foto: Kaio Leonardo

Umei trabalha os alimentos saudáveis com alunos e comunidade - Imagem: Kaio Leonardo
Escola também é lugar de aprender a se alimentar bem.  É isso que alunos da Unidade Municipal de Ensino Infantil (Umei) Milton Trancoso, em Ataíde, estão aprendendo com o projeto institucional da escola sobre alimentação saudável, que busca implementar desde cedo uma alimentação rica em nutrientes no cotidiano nas crianças.
Não são apenas os alunos que estão aprendendo sobre alimentos, país e responsáveis pelas crianças também tiveram palestras sobre a elaboração de um cardápio que tenha alimentos que auxiliam o desenvolvimento infantil.
De acordo com a diretora Rosane de Oliveira, essa participação da comunidade no ambiente escolar é importante para selar um pacto e efetivamente os ensinamentos aprendidos em sala serem colocado em prática. “Nós trabalhamos com as crianças para que elas trabalhem com os adultos. A escola precisa que a comunidade pratique isso para que as crianças não fiquem vulneráveis aos alimentos que nada contribuem para a saúde, principalmente de uma criança”, destacou.
O aprendizado não fica só na teoria: todos os estudantes estão colocando a mão na massa, ou melhor, na terra. A unidade de ensino implantou uma horta dentro da escola possibilitando aos alunos terem um contato e saberem como plantar e colher alimentos importantes para o cardápio da merenda escolar.
Contando história – Nesta última quinta-feira (29) os alunos da instituição receberam a visita da escritora e pedagoga da rede de ensino de Vila Velha, Norma Helena Agrizzi. Atuando em outra unidade de ensino infantil, Norma dedicou um tempo para estudar o comportamento alimentar dos alunos e a partir de então escreveu o livro “Betola, O Menino Legal”.
A história fala de um menino chamado Betola. Ele come o tempo todo, porém apenas alimentos nada saudáveis. De acordo com Norma, doce, chips e refrigerantes estão muito presentes na alimentação da família. “O Betola traduz um pouco do que é a alimentação das crianças atualmente. São alimentos que, ao invés de contribuir, só atrapalham no crescimento. Com o livro, as crianças criam uma identidade em um personagem e se conscientizam que não querem passar pela mesma situação que eu conto na história”, apontou.

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