16/07/2013 - 08h43min
Durante as festividades do aniversário do município de Viana, no último final de semana, a comunidade quilombola de Araçatiba apresentou danças como o congo, e pratos típicos, como o sotêco, para os visitantes e moradores do local. Além das apresentações culturais e da culinária que resgatam as tradições quilombolas, o povo de Araçatiba conta com o apoio do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) para o resgate das plantas medicinais.
Para a coordenadora do Fórum Comunitário de Araçatiba, Janne Coutinho, as plantas medicinais constituem um dos pilares para o resgate das tradições quilombolas. “Faz parte da nossa cultura a utilização das plantas medicinais, pois os negros tinham a benzedeira como fundamental na comunidade”, explicou Janne.
Por meio das oficinas de chás e xaropes promovidas na Fazenda do Incaper, o engenheiro Reginaldo Conde, afirma que em Jucuruaba, município de Viana, a comunidade pode resgatar essa tradição. “Durante as oficinas, pudemos trazer mudas de plantas que já não tínhamos mais na comunidade e conhecer novas. Aprendemos o manuseio adequado, bem como a dosagem. Foi fundamental para retomarmos nossas raízes quilombolas”, explicou Janne.
As oficinas de chás e xaropes com plantas bioativas acontecem uma vez por mês e reúnem pessoas ligadas à Pastoral da Saúde, comunidades quilombolas e indígenas, assentamentos rurais, agricultores e outras pessoas que estejam relacionadas com a cadeia produtiva de plantas medicinais. A próxima oficina ocorrerá no dia 24 deste mês.
A bióloga e coordenadora de Plantas Bioativas do Incaper, Fabiana Gomes Ruas, chama a atenção para a importância da iniciativa. “Nosso objetivo é esclarecer sobre o preparo das receitas caseiras que fazem o uso das plantas medicinais, a fim de trazer benefícios para as comunidades”, afirmou Fabiana. Ela disse que o trabalho não é focado apenas no ensino de novas receitas, mas também na forma com que o produtor e o consumidor devem lidar com essas plantas para que não percam suas propriedades medicinais.
As oficinas de chás e xaropes também se caracterizam por um trabalho de resgate cultural, tendo em vista que muitas receitas caseiras estão se perdendo com o passar do tempo. “Nas oficinas, a Pastoral da Saúde compartilha formulações com pessoas que se tornarão multiplicadores desses conhecimentos em suas comunidades”, explicou Fabiana.
Informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação – Incaper
Juliana Esteves - juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Luciana Silvestre -luciana.silvestre@incaper.es.gov.br
Carla Einsfeld – assessoria.imprensa@incaper.es.gov.br
Texto: Luciana Silvestre
Tel.: 3636-9866/9964-0389
Twitter: @incaper
Facebook: Incaper
Para a coordenadora do Fórum Comunitário de Araçatiba, Janne Coutinho, as plantas medicinais constituem um dos pilares para o resgate das tradições quilombolas. “Faz parte da nossa cultura a utilização das plantas medicinais, pois os negros tinham a benzedeira como fundamental na comunidade”, explicou Janne.
Por meio das oficinas de chás e xaropes promovidas na Fazenda do Incaper, o engenheiro Reginaldo Conde, afirma que em Jucuruaba, município de Viana, a comunidade pode resgatar essa tradição. “Durante as oficinas, pudemos trazer mudas de plantas que já não tínhamos mais na comunidade e conhecer novas. Aprendemos o manuseio adequado, bem como a dosagem. Foi fundamental para retomarmos nossas raízes quilombolas”, explicou Janne.
As oficinas de chás e xaropes com plantas bioativas acontecem uma vez por mês e reúnem pessoas ligadas à Pastoral da Saúde, comunidades quilombolas e indígenas, assentamentos rurais, agricultores e outras pessoas que estejam relacionadas com a cadeia produtiva de plantas medicinais. A próxima oficina ocorrerá no dia 24 deste mês.
A bióloga e coordenadora de Plantas Bioativas do Incaper, Fabiana Gomes Ruas, chama a atenção para a importância da iniciativa. “Nosso objetivo é esclarecer sobre o preparo das receitas caseiras que fazem o uso das plantas medicinais, a fim de trazer benefícios para as comunidades”, afirmou Fabiana. Ela disse que o trabalho não é focado apenas no ensino de novas receitas, mas também na forma com que o produtor e o consumidor devem lidar com essas plantas para que não percam suas propriedades medicinais.
As oficinas de chás e xaropes também se caracterizam por um trabalho de resgate cultural, tendo em vista que muitas receitas caseiras estão se perdendo com o passar do tempo. “Nas oficinas, a Pastoral da Saúde compartilha formulações com pessoas que se tornarão multiplicadores desses conhecimentos em suas comunidades”, explicou Fabiana.
Informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação – Incaper
Juliana Esteves - juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Luciana Silvestre -luciana.silvestre@incaper.es.gov.br
Carla Einsfeld – assessoria.imprensa@incaper.es.gov.br
Texto: Luciana Silvestre
Tel.: 3636-9866/9964-0389
Twitter: @incaper
Facebook: Incaper
Nenhum comentário:
Postar um comentário