Internas do Centro Prisional Feminino de Cachoeiro de Itapemirim (CPF-CI) participaram de
um concurso literário realizado pela equipepedagógica da unidade.
O concurso “Leio para escrever meu futuro” envolveu 46 reeducandas, durante dois meses,
em atividades deleitura, interpretação e produção de texto.
A atividade encerrou o semestre letivo na unidade e contou com apresentações de teatro, música, poesia e leitura das produçõestextuais das reeducandas.
A classificação foi feita de acordo com a etapa da Educação de Jovens e Adultos (EJA) que a interna estavacursando e
com o gênero textual referente à etapa.
Disputando entre as reeducandas da 1ª
a 4ª etapa do Ensino Fundamental do EJA, a interna M.A.D. ganhou no gênero ‘Carta’. Já nogênero ‘História em Quadrinhos’,
a ganhadora foi a interna J.G.X., que se destacou entre as reeducandas da 5ª
e 6ª etapas. No gênero‘Reportagem’ o primeiro lugar ficou com
a reeducanda L.A.A., que disputou com internas da 7ª
e 8ª etapas, enquanto que no gênero‘Resenha’, a ganhadora foi A.P.S.S., que se destacou entre as internas da 1ª
a 3ª etapas do Ensino Médio.
Os primeiros lugares de cada categoria ganharam o livro ‘Comer, Rezar, Amar’, da autora Elizabeth
Gilbert, além de medalhas. Ossegundos e terceiros lugares também foram premiados, recebendo os livros ‘Ágape’ e ‘Comprometido’, respectivamente. Além disso,outros livros foram sorteados durante a programação. Os textos foram avaliados segundo a coerência, criatividade, empenho,obediência às regras gramaticais, escrita e concordância dos parágrafos.
O concurso teve o objetivo de incentivar o hábito da leitura e
a prática da escrita, potencializando o desenvolvimento educacional etentando formar cidadãs críticas, atualizadas, éticas e preocupadas com
o pensar e o agir. A iniciativa foi das professoras de LínguaPortuguesa da unidade, Pâmela da Cunha Almeida e Izabel Cristina Atayde.
O ponto alto do concurso foi a participação do cartunista e ilustrador cachoeirense,
Ricardo Ferraz, que apresentou uma palestramotivacional às internas. Ele contou um pouco da sua história de vida, das dificuldades e preconceitos que sofreu por ser deficientefísico.
O cartunista também fez a apresentação do seu novo livro,
‘Bullying: vamos combater esse mal pela raiz?’.
Segundo a diretora da unidade, Leida
Maria Ayres, o concurso literário foi uma oportunidade para as internas apresentarem osconhecimentos
adquiridos durante o semestre letivo. Destacou ainda a
importância da educação como um meio eficaz no processo de
ressocialização.
“A educação é fundamental para o
desenvolvimento cognitivo, visando a dignidade, valorização do indivíduo e um
retorno para a sociedade, onde elas estarão aptas a viver, produzir e continuar
desenvolvendo suas habilidades e competências a partir das oportunidades
oferecidas.”
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@SejusES Texto: Samira Rebuli
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