Nas últimas semanas os municípios da região noroeste do Estado têm sofrido com a longa estiagem, e em Colatina não é diferente. De acordo com o Incaper, os meses de novembro a janeiro são, normalmente de muitas chuvas, o que não ocorreu desta vez. O Incaper ressalta que o último volume de chuvas mais expressivo e que se aproximou da marca dos 50 milímetros no mês de outubro de 2012.
Neste ano ainda não houve chuvas no município, sendo que a última precipitação ocorrida em 31 de dezembro de 2012, registrou um volume de apenas 0,1 milímetro.
Os resultados dessa longa estiagem já repercutem na captação de água, que é feita no Rio Doce. Em períodos normais, o rio apresenta uma vazão de 1,2 milhão de litros por segundo, neste momento a vazão é de apenas 400 mil litros por segundo. Ou seja, sua capacidade está em 30% do normal para este período.
Na última medição realizada ontem (09), às 14 horas, pela Agência Nacional das Águas (ANA) o índice do Rio Doce em Colatina se encontrava abaixo da marca de 100 cm. Enquanto neste mesmo período no ano passado, atingia 574 cm, ficando acima da cota de inundação de 520 cm.
De acordo com o Sanear, este cenário poderá comprometer a captação de água, que por sua vez, poderá deixar moradores dos bairros da parte alta da região sul de Colatina, como os bairros Bela Vista, Moacyr Brotas, Perpétuo Socorro, Pôr do Sol, Jardim Planalto e Operário, sem água. Para isso, o Sanear pede que toda a população utilize a água de forma racional e evite o desperdício.
Texto: Jackson Guasti
Foto: PMC/Laércio Signorelli
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