quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Empresas são interditadas devido a irregularidades





Técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente com o apoio da Polícia Ambiental embargaram atividades em três estabelecimentos
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente interditou atividades em desacordo com a legislação ambiental em três empresas localizadas nos bairros Aeroporto e Jardim Itapemirim, em Cachoeiro, na manhã desta quarta-feira (28). Uma é do ramo de transportes e as outras duas, de beneficiamento de mármore e granito. A operação contou com o apoio da Polícia Ambiental.
Os proprietários das empresas já haviam sido notificados, intimados a prestar esclarecimentos e autuados por descumprir a legislação ambiental. Eles tiveram prazo para as adequações, que não foram feitas.
No caso da de transportes, os setores de lavagem de veículos e de abastecimento e troca de óleo e a oficina mecânica não contam com destinação correta dos efluentes, por isso sofreram embargo. Essa destinação adequada dos dejetos também não era realizada nas empresas de beneficiamento de rochas ornamentais interditadas.
Esses estabelecimentos eram alvo de denúncias dos moradores, que se sentiam incomodados também pelo barulho das indústrias, poeira e odor. "A interdição não foi feita de maneira arbitrária, visto que os empresários descumpriram os prazos para adequações. Além disso, a decisão contou com análise e aprovação do Conselho Municipal de Meio Ambiente, composto por membros da sociedade civil”, avalia o secretário municipal de Meio Ambiente, Josué Batista.
As empresas interditadas, que ficam em área urbana do município, não possuem as licenças ambientais necessárias para funcionamento. “Nesses casos, não cabe mais recurso no âmbito da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. As empresas terão que recorrer ao Ministério Público, que é o órgão que nos cobra a fiscalização. De qualquer forma, para as atividades embargadas voltarem a operar, os empresários terão que obter a licença necessária na secretaria. O intuito, com isso, é conscientizar de que é necessária a regularização das atividades para que gerem o mínimo impacto ao meio ambiente”, explica Josué Batista.

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