segunda-feira, 13 de outubro de 2014

APÓS INCÊNDIO, RESERVA DE ITAPINA, COLATINA, RECEBERÁ NOVOS PLANTIOS



13/10/2014 - Refazer o que o fogo destruiu. Essa é a atual tarefa dos trabalhadores de campo do Instituto Terra na Reserva Ecológica de Itapina, em Colatina-ES. A Reserva sofreu um grande incêndio em agosto de 2013, quando perdeu 36,19% da cobertura vegetal que estava sendo recuperada pela ONG ambiental desde 2009.
O trabalho de refazer os plantios nos 38 hectares de área reflorestada que foram perdidos com o incêndio está sendo possível a partir de novo apoio do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, que destinou recursos da ordem de R$ 713.221,00. Parte desse montante também vai permitir ao Instituto Terra promover o enriquecimento dos demais 67 hectares já reflorestados na reserva, que tem área total de 105 hectares, e assim ajudar a promover o aumento da diversidade de espécies nativas.
Área de Mata Atlântica, a Reserva de Itapina estava em estágio avançado de degradação quando o Instituto Terra iniciou o trabalho de reflorestamento há cinco anos. Durante esse período, as ações realizadas tiveram o apoio e aporte financeiro do próprio BNDES, da Samarco e da Prefeitura Municipal de Colatina. Somando esforços no resgate da área destruída pelo fogo, a Vale destinou 100 mil mudas de espécies de Mata Atlântica, além de adubo.
Em relação ao incêndio, o laudo do Corpo de Bombeiros apontou como causa do fogo “ação pessoal”, e esse laudo foi encaminhado à Polícia Civil para as providências legais.
De acordo com o analista Ambiental do Instituto Terra, Jaeder Lopes Vieira, a recomposição florestal da Reserva de Itapina apresentou grau de complexidade extrema, devido ao avançado estágio de degradação em que se encontrava, fruto de uma exploração predatória, que causou a perda de nutrientes, da cobertura vegetal existente e marcadamente de solo.
“Além disso, existem as características próprias das áreas de Mata Atlântica, que após um incêndio, tornam ainda mais necessária a intervenção humana para reconstituir a cobertura vegetal”, explicou Vieira. O trabalho de campo de preparar o terreno para receber os novos plantios já foi iniciado. As novas mudas devem ser implantadas no último trimestre deste ano de 2014, logo após as primeiras chuvas.

Fonte: Instituto Terra

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