sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Alunos brilham no palco do Carlos Gomes no Festival de Linguagens Integradas - VITÓRIA


André Sobral
Teatro da SEME
Peça "Seca no Sertão" foi apresentada no palco do Carlos Gomes
Teatro da SEME
Apresentações fizeram parte da programação do 1º Festival de Linguagens Integradas
"Nós acolhemos a proposta feita pelos professores da rede, que apresentaram enquanto desafio para a Seme um avanço na perspectiva de viabilizar ações integradas e interdisciplinares que trouxessem as diferentes linguagens vividas no cotidiano escolar, para uma atividade que caracterizasse esse trabalho integrado, articulado e contínuo. Assim, o conceito elaborado por esse conjunto de professores mostrou a capacidade que a nossa rede tem de inovar, criar, encantar e surpreender, pois a recepção dos estudantes tem sido extremamente significativa".
Essa foi a avaliação da secretária municipal de Educação, Adriana Sperandio, acerca do 1º Festival de Linguagens Integradas: 43º Jogos Escolares Municipais de Vitória - Jemvi, lançado nesta semana e que termina em novembro. O evento tem como objetivo dar visibilidade às atividades que alunos e professores produzem nas escolas, potencializando a produção das identidades culturais e afirmando a diversidade de saberes.
Esporte, teatro, dança, música, arte, pintura, ciência, ginástica, tudo integrado num único festival que reúne alunos do ensino fundamental da rede municipal de Vitória. O evento vai envolver diferentes espaços da capital, como o Theatro Carlos Gomes, Centro Esportivo Tancredão, Ginásio do DED, Ifes Vitória e escolas municipais.
Esta sexta-feira (25) foi dia de atividades no Theatro Carlos Gomes. Ao todo, 14 Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emef) foram ao palco para fazer várias apresentações durante todo o dia. Victória de Souza Oliveira tem 13 anos, é aluna da Emef Álvaro de Castro Mattos e era uma das artistas da minipeça "Seca no Sertão". Na pequena, chamou a atenção o carinho que tem pelo colega de elenco Pedro Henrique Carvalho de Oliveira, deficiente visual.
"Mas eu sou assim. Na minha sala tem um deficiente visual. Daí eu resolvi aprender braille pra entender melhor o mundo deles e poder ajudar melhor. Gosto muito de ter o Pedro como colega de cena. E não sou marinheira de primeira viagem. Eu faço dança na Fafi e já me apresentei aqui outras vezes. E a cada apresentação, uma sensação boa e maravilhosa diferente", revelou Victória.
Mas para Lavínia Rodrigues dos Santos, aluna de oito anos da 2ª série da Emef Ronaldo Soares, foi a primeira vez no teatro. "É diferente do cinema porque em vez da tela aqui tem palco. Levei um susto quando vi meus primos cantando com o coral do Mauro Braga. Mas a apresentação que mais gostei mesmo foi a do Romeu e Julieta, é uma história bonita", disse a pequena.
"O teatro me faz sentir coisas boas porque foi através dele que eu descobri que posso muitas coisas com o meu corpo, como por exemplo me expressar. Afinal, teatro não precisa ser somente a fala. A expressão pode ser por meio do corpo também. Então, ao mover o corpo, ele fala por si só", disse Abner Rodrigues, 15 anos, aluno da 7ª série da Emef Mauro Braga.

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