A ordem de serviço foi assinada nesta quarta-feira (03). A previsão é de que a construção
do abatedouro seja concluída em dez meses. Depois disso, vêm as etapas de instalação
dos equipamentos e concessão da unidade para uso
Texto: Superintendência de Imprensa Oficial/ Ana Paula Fassarella
Foto: Prefeitura de Guaçuí/Luiz Ferreira/Jackson Vimercati Passos
Mais uma etapa cumprida. A prefeita de Guaçuí, Vera Costa, assinou a ordem de serviço
para retomada da obra e conclusão da Unidade Frigorífica Regional Sul, há muitos anos
aguardada por produtores rurais de Guaçuí e região do Caparaó Capixaba. A construção
foi iniciada há mais de 12 anos.
O anúncio da retomada do serviço foi feito durante reunião, realizada no gabinete
da prefeita, na manhã desta quarta-feira (03). O encontro contou com a presença do
vice-prefeito, Miguel Riva; secretários municipais; vereadores; representantes dos
pecuaristas do município, do Sindicato Rural de Guaçuí, do Conselho de Fiscalização e
Acompanhamento do Fundo de Desenvolvimento Municipal e da Associação Comercial,
Industrial e de Serviços (Acisg), além da empresa que venceu a licitação e vai executar a
obra, a Hidroforte Construtora EIRELI ME.
O prazo para conclusão da obra física (imóvel) do abatedouro é de dez meses.
Entretanto, para entrar em operação, são necessárias a compra e a instalação dos
equipamentos, responsabilidades do governo do estado, além da etapa de concessão
para uso. “Estamos cumprindo com a parte que nos cabe, que é encaminhar todos
os procedimentos para concluir a obra física. Mas para que o abatedouro comece a
funcionar, não depende somente do município. Por isso, estamos em contato frequente
com a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag)
para que não haja atrasos na instalação de todo o maquinário”, comentou a prefeita.
Vera Costa destacou que a atual administração tem sido bastante rígida com as obras
que está licitando. “Precisamos agir assim porque quanto maior a demora, maior o risco
de ter que fazer aditivo e da empresa parar com os serviços, e não desejamos que isso
ocorra”, comentou.
“Queremos tranquilizar a todos. A empresa vai fazer o melhor serviço possível e estamos
bastante empenhados para isso, afinal, existe grande expectativa de toda a população,
principalmente por conta do longo tempo de paralisação da obra, o que nos exige ainda
mais responsabilidade e compromisso para com este trabalho. Temos experiência e
já atuamos nos setores privado e público, com obras executadas na Ufes e no Ifes em
Alegre e em hidrelétricas”, comentou a advogada e representante da empresa que venceu
a licitação, Camila de Almeida Quarto.
A prefeita enfatizou ainda que houve uma economia considerável, de 28%, na contratação
da obra em relação ao valor previsto inicialmente. De R$ 889.175, 34, foi para R$
640.206,25 durante a tomada de preço entre as empresas concorrentes. “Com essa
economia de R$ 248.969,09, a prefeitura poderá utilizar a verba restante para realizar
outras obras de que o município precisa, como calçamento de ruas, por exemplo”, disse
Vera Costa.
O abatedouro é interesse para toda a região, pois também trará benefícios às cidades
do entorno. Entretanto, a obra será finalizada com recursos do município de Guaçuí,
repassados por meio do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal.
Pecuaristas otimistas com a conclusão do frigorífico regional
O pecuarista Dário Trigo está bastante animado com a notícia de que o abatedouro
regional será finalizado. “Estou muito confiante no que foi dito pela prefeita. Senti firmeza
e segurança nas palavras da Vera Costa, que foi taxativa com a empresa. Tenho certeza
de que esta obra será fiscalizada por todos, inclusive pela prefeita. O abatedouro vai
impulsionar e fomentar o desenvolvimento da região e, principalmente, de Guaçuí. Vai
ajudar de maneira especial o pequeno produtor, pois para ele os custos do transporte e
do abate fora do município pesam mais”, destacou.
Paulo Aguiar também ficou otimista com a assinatura da ordem de serviço. “A obra será
realizada, não tenho dúvida. O abatedouro é estratégico e vai alavancar e dinamizar a
economia em Guaçuí e cidades do entorno, pois a unidade vai gerar empregos diretos
e indiretos. Será mais um meio de fortalecer as atividades no campo, especialmente a
pecuária. O município será referência para diversas cidades quanto ao abate de suínos e
bovinos”, comentou o pecuarista.
O abatedouro que atualmente é referência para a região do Caparaó encontra-se a
mais de 80 quilômetros, em Cachoeiro de Itapemirim. “Esse é um fator que dificulta
o crescimento da pecuária em Guaçuí, devido ao custo maior e à demora em todo o
processo de abate, que inclui um longo trecho de estrada a ser percorrido. Assim, muitos
comerciantes, donos de açougues e supermercados em Guaçuí deixaram de abater e de
comprar gado dos produtores do município devido ao alto custo. Eles preferem adquirir
a carne de frigoríficos de fora do estado, que oferecem menor preço. Por isso, a obra do
abatedouro é fundamental porque vai facilitar a vida dos produtores rurais, reduzir custos
e tornar a atividade mais competitiva”, afirma o pecuarista Antônio Marcos Zanoni.
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