Carlos Antolini
Centros de Convivência para a Terceira Idade oferecem aulas e atividades diversas para os idosos
Carlos Antolini
Zeliete Laurindo Fraga, de 79 anos, não esconde o orgulho de ser porta-bandeira do congo há três anos
Os Centros de Convivência para a Terceira Idade (CCTI´s) do Centro, Jardim Camburi, Maria Ortiz e Jardim Camburi retomaram as atividades a todo vapor em 2015, promovendo a longevidade e a inclusão social dos idosos na capital. Eles podem praticar ginástica localizada, reforço muscular, alongamento, ioga, ginástica com elementos, teatro, congo, informática, oficina de custura, coral, música com violão e flauta, além de outras atividades.
Feliz com a volta dos trabalhos no Centro de Convivência para a Terceira Idade (CCTI) de Maria Ortiz, Zeliete Laurindo Fraga, de 79 anos, não esconde o orgulho de ser porta-bandeira do congo há três anos. "Eu sou dançarina do congo. Já viajamos duas vezes para Nossa Senhora Aparecida (SP) para divulgar a cultura do nosso Estado. Sempre nos apresentamos nas regiões metropolitanas. Minha autoestima está lá em cima".
"O CCTI é minha vida, é minha segunda casa. Eu encontrei aqui muita felicidade após a perda do meu marido. Meus filhos e netos me apoiam e estão presentes aqui quando temos festas e comemorações, pois eles sabem o quanto isso aqui é importante para mim", afirmou Maria José Silva Campos, 70 anos.
Há mais de 10 anos frequentando o Centro de Convivência, Maria Marli Neves Trancoso, 75 anos, faz aulas de alongamento, dança, teatro, congo e informática. "Aqui é meu tudo. Chego às 8 horas e vou embora às 18 horas. Tenho alegria, amor e carinho. Esses professores são nossos pais e mães".
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Alegria toma conta dos idosos nas atividades do CCTI. Maria Pulcéria diz: "Alegria não me falta aqui"
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Aula de congo e música é uma das atividades oferecidas no CCTI
EJA
Os idosos também estão tendo uma nova oportunidade de aprender a ler e escrever nas turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do CCTI de Maria Ortiz. A aluna Sidalina Romualdo, 70, está correndo atrás dos seus objetivos de vida. "Estou amando. Estou aprendendo a ler agora, além de correr nas horas vagas".
As educadoras Andreia Assunção e Dayana Brandão afirmaram que os estudantes são dedicados. "Os alunos interagem sempre com os conteúdos que são apresentados por nós. Demonstram sempre vontade de aprender. Trazem sempre alguma experiência de vida para as aulas, e isso é muito válido", afirmou Andreia.
Terapia
A professora voluntária Elia Teixeira, 83, disse que se sente realizada em estar presente no CCTI. "Eu adoro vir para cá todas as manhãs. Esse ambiente aqui é minha terapia. Me sinto maravilhosamente bem. É muito gratificante para mim ver umas alunas que nem sabiam pegar em uma agulha e hoje já sabem costurar uma peça de roupa".
"Para mim, não tem nada melhor do estar aqui, você pode aprender e ensinar, passa o tempo, distrai e melhora a sua memória. Interage totalmente com os outros. Esquece solidão. Antes eu tomava remédio controlado para dormir”, disse Antonieta Coco, 63.
Superação
“O idoso no Centro de Convivência esquece dor, angústia e sofrimento. O espaço busca refazer a vida e superar seus limites. Estamos em fase de ampliação de suas atividades, com a chegada de novos profissionais de música, terapia ocupacional e educação física para melhor atender os idosos", disse a coordenadora do Centro de Convivência para a Terceira Idade (CCTI) de Maria Ortiz, Penha Norbim.
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Idosos participam de aula do programa Educação para Jovens e Adultos no CCTI de Maria Ortiz
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Educadoras Andreia Assunção e Dayana Brandão afirmaram que os estudantes são dedicados
Informações à imprensa:
Paula M. Bourguignon (pmacbourguignon@vitoria.es.gov.br) | Tel(s).: 3382-6130
Com edição de Matheus Thebaldi
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