Cachoeiro de Itapemirim terá novo incentivo à diversificação agrícola. A prefeitura quer que o município produza cacau em grande quantidade, aproveitando as condições climáticas favoráveis a essa cultura. Para isso, vai oferecer assistência técnica e outros benefícios a produtores, em parceria com a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), órgão do governo federal, e com o governo do estado.
Nesta terça-feira (20), representantes da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Semag) se reuniram com o gerente da Ceplac no Estado, Elpídio Francisco Neto, para conhecer melhor o Programa de Revitalização das Áreas Produtoras de Cacau do Espírito Santo (Cacau Sustentável).
A partir desse programa, os produtores de Cachoeiro terão acesso a mudas resistentes a vassoura-de-bruxa (doença que ataca a lavoura e compromete a produção), crédito financeiro com condições diferenciadas, apoio técnico direcionado, pagamento por serviços ambientais e outros estímulos.
De acordo com o Censo Rural feito pela prefeitura em 2010, há no município apenas um produtor de cacau, na localidade de Alto Gruta.
“Fomos procurados pela Ceplac e manifestamos nosso interesse em expandir a produção de cacau em Cachoeiro. O município tem muito potencial para a implantação dessa cultura, que pode gerar muitos empregos e renda no campo. Será também mais uma ação da prefeitura com foco na diversificação das atividades agrícolas”, explica o secretário municipal de Agricultura e Abastecimento, José Arcanjo Nunes.
De acordo com o secretário, depois da adesão ao programa, que deve acontecer nos próximos dias, a Semag vai identificar possíveis áreas de cultivo do cacau e os agricultores interessados nessa cultura. “Além disso, os técnicos da secretaria vão receber capacitação para garantir todo o suporte necessário aos produtores”, explica José Arcanjo.
Ainda segundo Arcanjo, a iniciativa integra também o Programa Capixaba de Ampliação da Cobertura Florestal, o Reflorestar, com o qual o governo estadual pretende recuperar 30 mil hectares de área desmatada no Espírito Santo até o final de 2014.
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