O dia 22 de novembro é marcado como a data da
Independência do Líbano, mas é apenas do ponto de vista formal. Na realidade a
alma da coletividade libanesa sempre foi independente e livre.
Quando ocupados por forças estrangeiras nossos
antepassados sofreram e foram humilhados. Milhares e milhares de homens e
mulheres saíram das suas aldeias no Líbano e foram para todas as partes do
Mundo.
O Brasil é o país que mais libaneses e
libanesas recebeu. A natural facilidade no tratar as pessoas e as comunidades
sempre foi uma característica da nossa cultura e de nossa formação. Aqui os
nossos brimos e brimas sempre mostraram gratidão pelo acolhimento. A nossa participação na vida brasileira como um todo,
é o indicador maior de nossa integração.
Os nossos brimos e brimas com suas mercadorias
percorreram todo Brasil fazendo o trabalho do mascate, indo em busca dos seus
clientes.
Os conflitos na comunidade árabe no Oriente
sempre causaram problemas oriundos de questões políticas, ideológicas,
econômicas e religiosas. No nosso caso a questão religiosa tem um peso maior.
Mas temos de lutar para que as intolerâncias sejam superadas.
LÍBANO, MINHA ALMA VEIO DE
LÁ.
Este texto foi escrito para ser distribuido durante a sessão solenidade na Assembléia Legislativa em comemoração Independencia do Líbano. Assim que o conclui fui fazer cópias. A minha dúvida era quanto ao número. Pensei, pensei e resolvi fazer 200 cópias.
Lá fui para a Assembléia no dia 26 de novembro acompanhado de minha esposa Eliane, meu filho Augusto e o neto Rihan e a neta Yasmin. A comemoração teve uma exposição de fotos do lançamento do livro sobre a vida do médico patrício Luiz Buaiz. Na sessão solene uma palestra do Historiados Estilaque Ferreira e do médio Vitor Buaiz. Tudo muito bonito e sob o comando da deputada estadual Luzia Toledo, que pouco antes do encerramento leu o meu texto.
O fato lamentável foi a pequena presença dos descendentes de libaneses. Além dos já citados ainda compareceram Alexandre Buaiz Neto, Alexandre Buaiz Sobrinho, Sérgio Sarkis e Constantino Helal - que é sírio.
Voltei para casa com a consciencia tranquila do dever cumprido, mas com 190 cópias que não tiveram destinatários.
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