sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

FERES AMIN ELMASRI, O MASCATE MODERNO.


Meu brimo libanês FERES AMIN ELMASRI e eu, no seu ponto de venda de  guarda chuva e sombrinha, esquina da Avenida Champagnat com Antonio Ataide- na calçada do Banco Itau, Vila Velha.
       FERES veio para o Brasil em janeiro de 1955 com 25 anos, com três patrícios, sendo que um foi para o Rio Grande do Sul e dois para a Argentina.
Nasceu em GALWT FALUGA, 28 quilômetros de Beirute, é druzo, mas na sua aldeia era amigo dos maronitas.
Foi para Teófilo Otoni onde ficou 25 anos. Lá tem muitos drusos. Montou uma loja de tecidos e foi mascate no Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais. Estabeleceu em 1962. Casado com a libanesa Bahdia, de quem era noivo no Líbano, tem dois filhos, Zied, corretor de imóveis e Salma, dona de casa.
Voltou ao Líbano por duas vezes, 88 e 92, ficou triste pela destruição do país pela guerra civil e a Guerra com Israel, que ele sabe ter sido criada pelos Estados Unidos para destruir o nosso país, LÍBANO.
Alguns de sua família foram morar na Venezuela.
Quando vou ao Centro de Vila Velha sempre passo para bater um papo. Sempre lembro de meu avô paterno, Francisco Marolino Mansur, que chegou ao Brasil em 1883, com 19 anos e morreu em 1932 em Muniz Freire.
O brimo continua sendo mascate, mas agora de uma forma diferente dos primeiros anos de Brasil, quando ia em busca dos compradores. Com o crescimento das cidades, agora os clientes que procuram o brimo.
Se passar por lá, compre um guarda chuva ou uma sombrinha para proteger-se do sol.  O Brimo vai gostar muito.

5 comentários:

  1. Sr. Fares, dona Bhadia, Zied e Selma foram meus patroes na loja Veneza modas que ficava na Rua geronimo monteiro em vitoria/es. tenho muita saudade dessas pessoas maravilhosas.

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  2. Meu pai partiu para o Senhor no último dia 28/03/2013, às 22:30hs, não resistindo a um arriscada, mas necessária, cirurgia cardíaca. Recebeu o melhor atendimento, no melhor hospital, com os melhores médicos e com toda tecnologia de ponta. Não sofreu. Quando aconteceu o segundo infarto, foi sedado, não sentindo mais o sofrimento.
    Mas Deus escolhe as flores mais belas para enfeitar os jardins de sua eternidade....
    Não conheço o autor da homenagem, mas como filha agradeço o seu carinho pelo meu pai.

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    1. SELMA,
      eu senti a falta do Fares no seu tradicional ponto nos últimos dias.
      eu o conheci num ponto de ônibus.
      quando o vi, me aproximei e perguntei se ele era árabe.
      conversamos e ficamos amigos, lamentavelmente por pouco tempo.
      o teu pai era uma pessoa doce e de conversa agradável, como todo imigrante libanês.
      sempre que encontro com pessoas de origem libanesa, fico pensando sobre a vida de meu avô Francisco Marolino Mansur, que veio para o Brasil em 1883, com mais ou menos 20 anos de idade, trazido por uma irmã. Meu avô morreu em Muniz Freire, em 1932, com 68 anos. Dele não temos fotografia e nem passaporte.
      O encontro casual com Fares foi muito interessante, porque me ajuda a manter a lembrança do meu avô.
      O pai carregava na carteira um cartão que lhe dei, ainda na cor branca.
      Desculpe estar te incomodando, mas tinha de escrever para manter vida a chama da ligação com ele. Eu sempre digo: LÍBANO, MINHA ALMA VEIO DE LÁ.
      Estou a disposição.

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  3. Obrigado, Ronald Mansur, pela homenagem em vida prestada a meu pai. Muito obrigado! Zied Feres El Masri.

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  4. ZIED
    eu senti a falta do Fares no seu tradicional ponto nos últimos dias.
    eu o conheci num ponto de ônibus.
    quando o vi, me aproximei e perguntei se ele era árabe.
    conversamos e ficamos amigos, lamentavelmente por pouco tempo.
    o teu pai era uma pessoa doce e de conversa agradável, como todo imigrante libanês.
    sempre que encontro com pessoas de origem libanesa, fico pensando sobre a vida de meu avô Francisco Marolino Mansur, que veio para o Brasil em 1883, com mais ou menos 20 anos de idade, trazido por uma irmã. Meu avô morreu em Muniz Freire, em 1932, com 68 anos. Dele não temos fotografia e nem passaporte.
    O encontro casual com Fares foi muito interessante, porque me ajuda a manter a lembrança do meu avô.
    O pai carregava na carteira um cartão que lhe dei, ainda na cor branca.
    Desculpe estar te incomodando, mas tinha de escrever para manter vida a chama da ligação com ele. Eu sempre digo: LÍBANO, MINHA ALMA VEIO DE LÁ.
    Estou a disposição.

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