Comunicação/HEJSN
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Os softwares são capazes de implementar vasos, artérias e demais tecidos, além de simular as ferramentas utilizadas pelos médicos em procedimentos reais. |
O Hospital Estadual Dr. Jayme Santos
Neves, em Serra, recebe, pela primeira
vez no Espírito Santo, um simulador
de procedimento endovascular. A instituição,
junto da Universidade Federal do Espírito
Santo (UFES), foram as escolhidas para
que cirurgiões vasculares, residentes em
cirurgia vascular e estudantes de
medicina pudessem colocar em prática
todas as técnicas aprendidas em sala de
aula.
“Imagina um simulador de voo, o piloto
de uma aeronave precisa praticar inúmeras
horas para, mais tarde, assumir o controle
de um avião. Esse simulador de
cirurgia endovascular é a mesma coisa,
o médico tem a oportunidade de treinar as técnicas que serão realizadas no paciente.
Nos Estados Unidos, por exemplo, para um médico receber o diploma, ele precisa
obter horas/aulas no simulador”, explica o diretor técnico do Hospital Dr. Jayme, o
médico Eric Teixeira Gaigher.
O equipamento reproduz o paciente e todas as suas complexidades, como movimentos
e reações adversas. Os softwares são capazes ainda de implementar vasos, artérias
e demais tecidos, além de simular as ferramentas utilizadas pelos médicos em
procedimentos reais. Na prática, o diretor técnico do Hospital Dr. Jayme
comenta que os profissionais terão a oportunidade de realizar cirurgias, movimentar
aparelhos e vislumbrar a reação da máquina/paciente a cada interação.
“O foco é, justamente, apresentar aos residentes em cirurgia vascular da instituição
o que o mundo tem de melhor no que se refere à matéria. Queremos contribuir na
formação científica e na qualificação profissional desses médicos”, assegura o médico.
O simulador é disponibilizado pela Cordis, empresa voltada à produção de suprimentos
médicos hospitalares na área de cardiologia. Atualmente, o Hospital Estadual Dr.
Jayme Santos Neves conta com dois médicos residentes em cirurgia vascular. Eles
acompanham e até realizam alguns procedimentos, mas a responsabilidade é sempre
do médico preceptor.
O simulador que a Cordis disponibiliza faz parte de um programa itinerante que busca
contribuir na formação profissional. “Levar o simulador ao conhecimento dos médicos
residentes é um grande avanço para a medicina porque o profissional pode realizar
as mais diversas técnicas com confiança e de forma segura, sem a pressão por um
resultado”, conclui Marcus Stasi, líder da Cordis.
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