08/01/2013 - 17h28min
Contribuir com a recuperação e conservação ambiental, ampliar e qualificar ações, integrando componentes tecnológicos, sociais, ambientais e econômicos são objetivos estratégicos do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). E com este propósito, o Incaper colabora na elaboração de um projeto de sustentabilidade da microbacia do Rio Mangaraí.
A ideia é promover ações de adequação ambiental junto aos mais de 700 produtores da região. São mais de três mil habitantes cuja principal atividade econômica baseia-se no cultivo de café, banana, raízes e outras olerícolas. A conduta adotada por muitos agricultores contribuirá para melhorar a qualidade das águas do manancial por meio da redução da turbidez (índice que mede a quantidade de terra misturada com a água). Por isso, o Projeto Mangaraí envolve ações de conscientização ambiental, saneamento rural e gestão das águas, garantindo mais saúde, proteção ao meio ambiente e qualidade de vida.
O Incaper, em parceria com produtores, prefeituras e diversas instituições, deve ampliar ações de conservação das estradas, como a orientação para a construção de caixas secas; de preservação do solo e de ampliação e recomposição da cobertura vegetal. “É praticamente um guia de boas práticas agrícolas. Os produtores interessados em praticar agricultura orgânica, por exemplo, receberão a orientação do Incaper. O Instituto tem um vasto conhecimento no que se refere à assistência técnica e extensão rural. As ações que pretendemos desenvolver certamente serão de fundamental importância para garantir a sustentabilidade da microbacia do Rio Mangaraí, e tornar as águas do Mangaraí mais perenes”, avalia César Pereira Teixeira, pesquisador do Incaper.
Além do Incaper, o Projeto Mangaraí envolve as Associações de Produtores, a Prefeitura Municipal de Santa Leopoldina, a Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) e a Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano (Sedurb). O Governo do Estado do Espírito Santo e o Banco Mundial devem financiar o projeto. Nessa segunda-feira (07), representantes de alguns dos parceiros se reuniram com o diretor técnico do Incaper, Aureliano Nogueira da Costa, para discutir os rumos do Projeto, que deve ser referência para os trabalhos de adequação ambiental de todas as 2.300 microbacias existentes no Espirito Santo.
A microbacia do Rio Mangaraí
O Rio Mangaraí é um dos principais afluentes do Rio Santa Maria da Vitória que, por sua vez, é responsável pelo abastecimento de água em grande parte da Região Metropolitana de Vitória. O manancial é muito sujeito a alagamentos e atravessa um distrito homônimo, no município de Santa Leopoldina. A região é considerada uma das mais bonitas do Espírito Santo, porém, merece atenção para o uso do solo e a influência na qualidade da água da microbacia do Rio Mangaraí.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação – Incaper
Eduardo Brinco/Juliana Esteves/Luciana Silvestre
Texto: Juliana Esteves
comunicacao@incaper.es.gov.br
Tel.: 3636-9865/3636-9868/9850-2210/9964-0389
Twitter: @incaper
Facebook: Incaper
A ideia é promover ações de adequação ambiental junto aos mais de 700 produtores da região. São mais de três mil habitantes cuja principal atividade econômica baseia-se no cultivo de café, banana, raízes e outras olerícolas. A conduta adotada por muitos agricultores contribuirá para melhorar a qualidade das águas do manancial por meio da redução da turbidez (índice que mede a quantidade de terra misturada com a água). Por isso, o Projeto Mangaraí envolve ações de conscientização ambiental, saneamento rural e gestão das águas, garantindo mais saúde, proteção ao meio ambiente e qualidade de vida.
O Incaper, em parceria com produtores, prefeituras e diversas instituições, deve ampliar ações de conservação das estradas, como a orientação para a construção de caixas secas; de preservação do solo e de ampliação e recomposição da cobertura vegetal. “É praticamente um guia de boas práticas agrícolas. Os produtores interessados em praticar agricultura orgânica, por exemplo, receberão a orientação do Incaper. O Instituto tem um vasto conhecimento no que se refere à assistência técnica e extensão rural. As ações que pretendemos desenvolver certamente serão de fundamental importância para garantir a sustentabilidade da microbacia do Rio Mangaraí, e tornar as águas do Mangaraí mais perenes”, avalia César Pereira Teixeira, pesquisador do Incaper.
Além do Incaper, o Projeto Mangaraí envolve as Associações de Produtores, a Prefeitura Municipal de Santa Leopoldina, a Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) e a Secretaria de Estado de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano (Sedurb). O Governo do Estado do Espírito Santo e o Banco Mundial devem financiar o projeto. Nessa segunda-feira (07), representantes de alguns dos parceiros se reuniram com o diretor técnico do Incaper, Aureliano Nogueira da Costa, para discutir os rumos do Projeto, que deve ser referência para os trabalhos de adequação ambiental de todas as 2.300 microbacias existentes no Espirito Santo.
A microbacia do Rio Mangaraí
O Rio Mangaraí é um dos principais afluentes do Rio Santa Maria da Vitória que, por sua vez, é responsável pelo abastecimento de água em grande parte da Região Metropolitana de Vitória. O manancial é muito sujeito a alagamentos e atravessa um distrito homônimo, no município de Santa Leopoldina. A região é considerada uma das mais bonitas do Espírito Santo, porém, merece atenção para o uso do solo e a influência na qualidade da água da microbacia do Rio Mangaraí.
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