terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Produção de água da Cesan cai 20% pela seca nos rios em Guarapari


A seca nos principais rios de Guarapari – Benevente, Jabuti e Conceição – devido à falta de chuvas e pela evaporação causada pelas altas temperaturas, vem impedindo a Cesan de produzir em sua capacidade máxima. Essa redução é de 20% em relação ao que poderia produzir de água à população do município.
Para se ter uma ideia da seca nos rios, até o último dia 28, a empresa estava produzindo 700 litros de água por segundo e, desde do último dia 29, só consegue produzir 540 litros de água por segundo. Falta matéria prima, a água.
Essas altas temperaturas e a seca decorrem de um evento climático, considerado extremo, que vem se tornando mais severo ao longo do tempo. Também por conta desses fatores há um crescente consumo por parte da população de Guarapari, que foi acrescida por um grande número de veranistas.
Diante desse quadro, a empresa, que havia se preparado operacionalmente, investindo R$ 60 milhões de Reais no aumento de sua capacidade de produção e distribuição para a cidade, teve de lançar mão de procedimentos operacionais para evitar um prejuízo ainda maior no abastecimento de água da população.
Entre essas medidas figuram a utilização de carros-pipa para atendimento aos pontos mais críticos, como pontas de rede e partes mais elevadas da cidade, e uma distribuição por regiões para que todos tenham água, em algum momento do dia.
Por isso, em face desse quadro, a Cesan pede às pessoas que evitem todo e qualquer tipo de desperdício de água, e planejem o seu consumo de acordo com a capacidade da caixa de água de seus imóveis. Uma família, com cinco pessoas, consome, em média, 1.000 litros de água por dia.
Anda esta semana, a empresa, por meio de sua área de Relações com a Comunidade vai reunir Associações de Moradores, lideranças empresariais e Síndicos de condomínios, para pedir que eles auxiliem a Cesan na conscientização das pessoas para um consumo racional da água. Isso porque, segundo dados da Meteorologia, não há previsão de chuvas para a região, o que impede uma recuperação do nível dos mananciais.

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