segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

7 dicas para se criar o hábito da leitura

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  • postado em 2 fev 2015
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  • em Educação – SEME
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  • Fotos: Divulgação
  • A volta às aulas, marcada para esta terça (3), é mais um fator de incentivo para a alfabetização e geração de conhecimento, por meio do hábito e gosto pela leitura. A Prefeitura de Cariacica já divulgou os calendários do período letivo da rede municipal. Serão 200 dias letivos para a garotada se dedicar e aprender, visando um futuro promissor.
    Além do papel do professor no cultivo pelo hábito da leitura, pais e familiares também exercem importante função na educação da criança. Independentemente da idade, o hábito pela leitura é um forte instrumento para se manter informado das atualidades e contribuir para a construção da cidadania. A leitura proporciona um aumento da capacidade de escrita, de argumentação, além de trazer um enriquecimento relevante no vocabulário do leitor, em sua forma de se expressar.
    Para incentivar o hábito da leitura, a Secretaria Municipal de Educação (Seme) separou algumas dicas e reflexões sobre o tema:
    1) O cidadão deve buscar uma explicação, o porquê de ele ter a necessidade de ler. A prática mostrará que a leitura tem relação com os produtos que ele comprará durante a vida, com as relações que irá estabelecer com seu próximo, com as experiências que ele poderá ter ou não, dentre outros aspectos.
    2) O meio em que o sujeito vive é que produz o “encantamento” pela leitura. Esse processo não é natural e sim cultural. Por exemplo: muitos jovens se preocupam com a forma como escrevem, porque os grupos a que pertencem consideram que escrever errado é “um mico”. Sendo assim, a leitura os ajudam a ter uma escrita mais clara, concisa e traz mais segurança na produção de suas subjetividades.
    3) Não menospreze as interações por parte de qualquer público em redes sociais. Tudo com equilíbrio pode trazer benefícios e pequenas mensagens publicadas no ambiente virtual podem despertar processos de descoberta, desenvolvimento da imaginação e, por que não, formação de novos escritores.
    4) Todos os “professores”, incluindo pais, docentes e líderes religiosos precisam ser leitores competentes, que façam com que seus ouvintes se encantem, seja por meio de entonação ou de construção de espaços imaginários nas histórias narradas. Com relação às crianças, é essencial que elas criem referências de leitores.
    5) Grande parte dos educadores não nos ensina a ler imagens. Muitos alfabetizam apenas com letras. Em várias situações, o estímulo ao imaginário pode ser uma porta de entrada para o gosto pela leitura.
    6) Quem tem mais acesso a livros, tem uma probabilidade maior de criar desejo e envolvimento pela leitura. Portanto, se você, pai, mãe ou responsável, tem a oportunidade de levar seus filhos a bibliotecas ou livrarias, deixem-nos escolher as obras que mais os agradam.
    7) Não espere atitudes de órgãos governamentais para divulgar pontos onde existam livros disponíveis gratuitamente. Tem-se como exemplo a biblioteca digital gratuita Domínio Público, do Governo Federal. É certo que o Governo deve fazer publicidade disso, porém, iniciativas como a circulação de livros entre os cidadãos nos mais diversos pontos das cidades podem multiplicar o hábito de leitura e tornar mais eficientes essas ações oficiais.
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