sábado, 12 de janeiro de 2013

CAFÉ CONILON, O CAFÉ ENGRAÇADO.

          Quando da erradicação de milhões e milhões de pés de café
na década de 60 aqui no Espírito Santo,  provocando
um grande êxodo rural, com milhares de capixabas indo para
Rondônia e para as pequenas, médias e grandes cidades, o
conilon começou a entrar em cena como um ator destacado.
       
          No pós erradicação tem início ao sistema de incentivo
fiscal para as empresas importarem pelo território capixaba, o
que resultou no Fundo de Desenvolvimento das Atividades
Portuárias (FUNDAP) que enriqueceu muita gente.
Hoje, o Fundap por ser uma ação de socorro e transitória,
também por ter crescido muito, foi podado rente ao chão, pelos
demais Estados da Federação.

          Nesta fase pós erradicação o café conilon já conhecido
de Eduardo Glazar e Dario Martinelli, teve a proteção e a
inteligencia deles, que viram que ele respondia em produção
e resistencia às condições climáticas dos terrenos baixos e
quentes do Estado. Daí veio o financiamento para o seu
plantios e as pesquisas agronômicas, que o colocou em
destaque como alternativa de vida para milhares e milhares
de capixabas que não deixaram o campo.

            Com o final do Fundap, que surgiu pela inteligencia e senso
de oportunidade de empresários capixabas, mais uma vez
o café conilon em franco crescimento de produção, é um
pilar vital para nossa economia. O que em 1975 era 200 mil sacas
de produção, já chega a faixa de 10 milhões de sacas no Estado.
Também o conilon de Minas Gerais, da Bahia e de Rondônia,
tem a sua raiz principal no Espírito Santo.

            Se não fosse o conilon, o Norte capixaba seria um imenso
plantio de eucaliptos, bem maior do que existe hoje,
que na sua quase totalidade propriedade
de um pequeno grupo de empresas montadas e amparadas
pelo Governo via Banco Nacional de Desenvolvimento
Economico e Social (BNDES).

Por ser um ator importante na cena economica capixaba, mas
com destaque maior nos últimos 40 anos, surgindo para
dar esperança e trabalho aos nossos agricultores, que em
recente encontro de produtores, Dario Martinelli disse que
o conilon é um café engraçado. Aparecendo sempre
para a alegria da comunidade capixaba, assim entendi
a colocação de Dario Martinelli




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