O café é a atividade econômica no nosso Estado que mais gera renda e trabalho, das pequenas propriedades com estrutura apenas familiar, passando por unidades que usam a parceria, até a propriedades maiores que usam com maior intensidade a contratação de mão-de obra.
A produção estimada para este ano é de 12 milhões de sacas, sendo 9 de conilon e 3 de arábica.
O Governo do Estado tem todo mecanismo que monitora a movimentação da safra. Como consequencia deste monitoramento tivemos no último ano uma ação e uma operação com a finalidade de coibir operações tributárias fantasmas que geraram prejuízo financeiros para os cofres do Poder Público e confusão junto as empresas que atuavam com lisura no comércio. Como exemplo, o Estado do Rio de Janeiro que produz pouco café, mas que apareceu como fonte emissora de milhares de sacas de café com destino ao Espírito Santo.
A sugestão é no sentido do Governo do Estado divulgar a cada final de mês o volume de café que veio de outras Unidades da Federação e também fazer o mesmo com o café que saiu do Espírito Santo. Estas informações devem ser detalhadas com relação a destinação final do café, se foi para o exterior, industrias de torrefação e transferencia de estoque para empresas do setor.
Com informações mensais da movimentação do café, além do Governo saber o fluxo de comercialização, também toda cadeia do setor poderá ser beneficiada. O mercado saberá o volume da safra capixaba que já saiu das mãos dos produtores, volume de café em mãos do comércio e a sua destinação final. A relação comercial vai ficar mais clara e aberta para todos os segmentos envolvidos.
Transparencia no setor café será uma atitude histórica e positiva para todo setor, caso o Governo do Estado assuma este compromisso para com toda a cadeia do setor e com as pessoas e empresas que façam do comércio uma atividade limpa e franca.
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