23/12/2014 - 14h46min
O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) tem desenvolvido um projeto na comunidade do Córrego do Artur, no município de Conceição da Barra, com o objetivo de promover a identidade dos produtos da Associação dos Moradores e Pequenos Produtores Rurais dessa comunidade para a inserção no mercado capixaba. Como parte desse projeto, foram feitos intercâmbios para troca de receitas de fabricação de produtos com outras comunidades da região.
Um deles ocorreu com a Associação de Moradores e Pequenos Produtores Rurais da Comunidade Córrego do Mosquito e Adjacências (Amprucom), em Jaguaré, com a participação da Escola Pluridocente Municipal São Sebastião de Zanelato. Na ocasião, a comunidade do Córrego Artur aprendeu a aproveitar melhor os produtos da região para produção de panificados, como batata doce, milho verde e a mandioca e seu derivado, a puba. “Esses produtos podem substituir o trigo em várias receitas, como no pão de puba, pão de batata e bolos. As informações dessa troca de saberes serão reaplicadas na comunidade”, explicou a integrante do projeto Gidalma Batista dos Santos.
Outro intercâmbio ocorreu com a Associação de Mulheres do Assentamento Paulo Vinhas e Comunidades Vizinhas (AMURPVI), em Conceição da Barra. Nesse intercâmbio, foram trocadas receitas de geleia de tomate com pimenta e pão de puba. “O momento propiciou às agricultoras familiares do Córrego do Artur diversificar os sabores das geleias com um produto diferenciado, por meio do aproveitamento do tomate e da pimenta malagueta, bastante cultivados na região. As receitas de panificados sem trigo ajudarão na diversidade de produtos vendidos na Feira de Itaúnas e comercializados pelo Programa de Aquisição de Alimentos”, falou Gidalma.
Projeto do Córrego do Artur
O projeto, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes), pretende consolidar a identidade dos produtos da Associação dos Moradores e Pequenos Agricultores do Córrego do Artur para manter os mercados tradicionais e abrir novos canais de comercialização.
Como forma de resgatar mercado para os produtos do Córrego do Artur, a proposta do projeto é identificar a marca, qualificar os agricultores familiares e as técnicas de produção, a fim de promover seus produtos e torná-los mais atrativos, permitindo, assim, reestruturar o espaço de comercialização local e o acesso a novos mercados, inclusive fora de seus limites territoriais.
É um meio também de proporcionar aos produtos um valor competitivo nos diferentes mercados para que tanto a sustentabilidade da atividade quanto a melhoria das condições socioeconômicas da comunidade sejam garantidas.
Esses processos e procedimentos de transformação e de comercialização dos produtos típicos da agricultura familiar consolidados na comunidade do Córrego do Artur serão ajustados e reaplicados para outras comunidades, por meio da ação conjunta da equipe multidisciplinar do Incaper e dos beneficiários, que atuarão como facilitadores das tecnologias sociais.
Assessoria de Comunicação – Incaper
Juliana Esteves - juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Luciana Silvestre - luciana.silvestre@incaper.es.gov.br
Texto: Luciana Silvestre
Tel.: (27) 3636-9868 e (27) 3636-9865
Um deles ocorreu com a Associação de Moradores e Pequenos Produtores Rurais da Comunidade Córrego do Mosquito e Adjacências (Amprucom), em Jaguaré, com a participação da Escola Pluridocente Municipal São Sebastião de Zanelato. Na ocasião, a comunidade do Córrego Artur aprendeu a aproveitar melhor os produtos da região para produção de panificados, como batata doce, milho verde e a mandioca e seu derivado, a puba. “Esses produtos podem substituir o trigo em várias receitas, como no pão de puba, pão de batata e bolos. As informações dessa troca de saberes serão reaplicadas na comunidade”, explicou a integrante do projeto Gidalma Batista dos Santos.
Outro intercâmbio ocorreu com a Associação de Mulheres do Assentamento Paulo Vinhas e Comunidades Vizinhas (AMURPVI), em Conceição da Barra. Nesse intercâmbio, foram trocadas receitas de geleia de tomate com pimenta e pão de puba. “O momento propiciou às agricultoras familiares do Córrego do Artur diversificar os sabores das geleias com um produto diferenciado, por meio do aproveitamento do tomate e da pimenta malagueta, bastante cultivados na região. As receitas de panificados sem trigo ajudarão na diversidade de produtos vendidos na Feira de Itaúnas e comercializados pelo Programa de Aquisição de Alimentos”, falou Gidalma.
Projeto do Córrego do Artur
O projeto, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes), pretende consolidar a identidade dos produtos da Associação dos Moradores e Pequenos Agricultores do Córrego do Artur para manter os mercados tradicionais e abrir novos canais de comercialização.
Como forma de resgatar mercado para os produtos do Córrego do Artur, a proposta do projeto é identificar a marca, qualificar os agricultores familiares e as técnicas de produção, a fim de promover seus produtos e torná-los mais atrativos, permitindo, assim, reestruturar o espaço de comercialização local e o acesso a novos mercados, inclusive fora de seus limites territoriais.
É um meio também de proporcionar aos produtos um valor competitivo nos diferentes mercados para que tanto a sustentabilidade da atividade quanto a melhoria das condições socioeconômicas da comunidade sejam garantidas.
Esses processos e procedimentos de transformação e de comercialização dos produtos típicos da agricultura familiar consolidados na comunidade do Córrego do Artur serão ajustados e reaplicados para outras comunidades, por meio da ação conjunta da equipe multidisciplinar do Incaper e dos beneficiários, que atuarão como facilitadores das tecnologias sociais.
Assessoria de Comunicação – Incaper
Juliana Esteves - juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Luciana Silvestre - luciana.silvestre@incaper.es.gov.br
Texto: Luciana Silvestre
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