Em 28 de maio, Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher, mastologista explica o risco do implante à saúde da mulher
Para manter o padrão estético apresentado nas passarelas, filmes e novelas, algumas mulheres vão além do que é considerado saudável e apropriado ao corpo. A busca por próteses de silicone, por exemplo, tem aumentado nos últimos anos. Hoje, está no ranking da terceira cirurgia estética mais procurada no País. O produto pode esconder um grande risco à saúde feminina: o câncer. Pesquisas indicam que o material pode esconder a doença em exames de mamografia. No Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher, 28 de maio, especialistas conscientizam à população sobre o risco.
De acordo com Cleverson Gomes do Carmo Júnior, mastologista da Medquimheo, a prótese torna mais difícil a detecção de algum nódulo durante o autoexame. Durante a mamografia, pode bloquear a imagem correta da mama. “A recomendação para mulheres com o implante é a mesma para quem não possui a prótese: a mamografia é obrigatória a partir dos 40 anos. O produto em si não causa câncer de mama. Contudo a forma como a prótese é inserida nos seios podem dificultar a mamografia em detectar a doença precocemente. A posição atrás do músculo diminui esta perda de sensibilidade, sendo melhor para realizar a mamografia”, orienta.
Mais sobre o câncer de mama
O câncer de mama é o tumor que mais atinge as mulheres no Brasil. Com as campanhas de conscientização, a importância da mamografia tem se tornado uma iniciativa difundida de forma clara e objetiva ao público-alvo. Sem delongas, mastologistas enfatizam que esse exame é indispensável.
Há muitos anos houve um alerta intenso sobre o autoexame das mamas, como um bom método para a detecção precoce do câncer de mama. “É certo que a mulher deve conhecer o seu corpo e saber reconhecer quando algo está fora do normal. Entretanto, quando falamos sobre câncer de mama, o melhor procedimento a ser realizado é o exame médico, associado a exames de imagem, como mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética. O autoexame das mamas perde um pouco sua capacidade de detecção precoce do câncer. A maior parte dos casos não surge com nódulo palpável”, alerta o mastologista da Medquimheo.
Outras formas de identificar a doença
Profissionais salientam que, ao contrário do que a grande maioria acredita, o nódulo não é a única forma de definir que alguém possui câncer. A microcalcificação também pode ser uma delas. Para isso, torna-se de suma importância a mamografia, pois somente ela é capaz de detectar a essa anormalidade, em dimensões de até mesmo 1 milímetro. Há casos em que podem ocorrer sintomas como secreções com sangue pelos mamilos e descamações nas areólas.
“Apenas o médico é capaz de determinar o potencial de risco para o achado de nódulo ou caroço nas mamas. Um nódulo pode simular câncer e ser benigno. O contrário é verdadeiro: pode parecer benigno e ser, na verdade, um câncer se desenvolvendo. Além disso, algumas mulheres têm propensão a desenvolver câncer de mama, seja por fatores genéticos, hereditários ou pessoais. Então, em caso de surgimento de um nódulo mamário, a mulher deve procurar imediatamente seu mastologista, para que toda a investigação seja feita, o tratamento seja individualizado e ela se sinta muito mais tranquila”, orienta o médico.
Cistos mamários
Os cistos mamários têm muita influência hormonal para o surgimento do câncer. São mais frequentes durante a juventude e mais raros após a menopausa. “Na verdade, os cistos podem surgir em qualquer época da vida da mulher, porém, é durante a idade reprodutiva que eles mais aparecem. Na menopausa há uma tendência ao seu desaparecimento”, comenta o mastologista.
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Mariane Pereira | Tipz - Comunicação e Marketing
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