Na madrugada desta quinta-feira (12) mais equipamentos públicos foram alvos de vândalos. Desta vez, duas caixas contêiners coletores de lixos foram queimadas. O prejuízo foi de R$ 3 mil reais. O crime aconteceu na rodovia José Sette e na rua São João no bairro Itacibá.
Segundo o gerente de limpeza da subsecretaria de Serviços, Renato Terra, a equipe municipal de limpeza noturna, por volta das 2h da manhã, encontrou as lixeiras queimando. “De 2014 até agora já foram sete caixas contentores de lixo queimadas. Outro material depredado são as lixeiras públicas. No ano passado, foram instaladas 20 lixeiras papeleiras na extensão da orla de Porto de Santana. No local, já não há vestígios dos equipamentos”, revela Terra.
Além da queima, o material pode ser destruído por colocação de entulho, que ultrapassa o peso máximo da capacidade da caixa coletora. Inviabilizadas de serem reformadas ou corrigir o defeito, elas precisam ser trocadas.
Crime
Em fevereiro deste ano, parte do cabeamento da obra de iluminação da Rodovia do Contorno foi furtada. Pela segunda vez o crime foi cometido no local, nas proximidades da Ceasa, em Vila Capixaba. A primeira aconteceu em dezembro, ocasionando um prejuízo de R$ 15 mil ao município. No segundo momento o dano foi a paralisação temporária do serviço.
Outro material furtado são as tampas de bueiros. Em 2014, a subscretaria de serviço repôs 71 tampas de bueiros que foram furtadas. O item custa, em média, R$ 246,25.
Outros danos
Em 2014, foram instaladas 15 placas com informações de circuito de caminhada e corrida nos trechos da orla de Porto de Santana e na avenida Alice Coutinho, em Campo Grande. Dessas, oito foram depredadas após 10 dias de instalação. O prejuízo foi de R$ 4 mil.
Do mesmo modo, as placas de trânsito também são alvos. A coordenação de Trânsito de Cariacica contabiliza 20 placas danificadas mensalmente. A manutenção e a recolocação das placas de sinalização custam cerca R$ 10 mil ao ano. Os motivos são: furto, pichação ou depredação devido à imprudência de motoristas. Ainda no setor de trânsito, foram incendiadas em um ato de vandalismo quatro motocicletas dos agentes municipais, causando um prejuízo inicial de R$ 50 mil ao município.
São muitas as formas de depredação contra o patrimônio público. O mau uso também danifica os equipamentos. O exemplo disso são as áreas de esporte e lazer, como as quadras poliesportivas, playgrounds e equipamentos de ginástica ao ar livre. De acordo com o secretário Municipal de Esporte e Lazer (Semesp), Edivaldo Erlarcher, o prejuízo gira em torno de R$ 400 mil.
Para coibir a prática, a Semesp aposta na conscientização dos moradores. “Estamos intensificando o diálogo com as comunidades porque precisamos diminuir essas perdas, para potencializar a nossa capacidade de custear novas e importantes ações, em prol da inclusão e da cidadania dos moradores”, esclarece o secretário de Erlarcher.
Denuncie!
O ato de vandalismo se enquadra na categoria das infrações ambientais e contra o patrimônio público. Conforme o Código Penal, Lei Nº 2.848/40, a destruição do patrimônio público é crime tipificado no artigo 163, que sujeita o infrator a pena de detenção, de seis meses a três anos, multa, além da pena correspondente à violência.
Por isso, quando notar qualquer ato de vandalismo denuncie para que os infratores sejam punidos. A sua ajuda contribuirá para o crescimento da cidade. As denúncias podem ser efetuadas no Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes), por meio do telefone 190.
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