domingo, 18 de agosto de 2013

O MEIO RURAL E A COBERTURA JORNALÍSTICA.


                                 Quando em 1974 fui ser repórter de Agricultura no Jornal a Gazeta, a empresa já editava um caderno chamado GAZETA AGROPECUÁRIO. Eu não me lembro de A TRIBUNA  nesta época tinha na sua Editoria de Economia um repórter setorizado na Agricultura. Em 1975 eu fui A TRIBUNA ser repórter rural. Mais adiante foi criado um suplemento, TRIBUNA AGRÍCOLA, onde eu participei, creio que circulava na edição de domingo.
                                Neste tempo foi feita a primeira previsão de safra de café onde entrou o Conilon, em1975, 200 mil sacas. Hoje são 10 milhões de sacas por ano. Me lembro que a Rádio Espírito Santo tinha um programa que abordava o meio rural, diariamente. Mais adiante, no início de 1979, foi criado na TV GAZETA o JORNAL DO CAMPO, eu, a convite de Carlos Lindenberg Filho, montei a sua estrutura e fui seu Editor até setembro de 2011.
                               Neste tempo, 1974, o reflorestamento dava os seus primeiros passos e a Ceasa inaugurada em 1977 tinha uma movimentação muitas vezes inferior aos dias de hoje.
                              Em 2013, nem A GAZETA e nem A TRIBUNA possuem caderno ligado ao meio rural e nem mais repórteres setorizados. O JORNAL DO CAMPO que tinha uma hora de duração, tem hoje pouco mais de 20 minutos.
                              Fico procurando uma explicação para o ''esquecimento'' do meio rural pelos veículos de comunicação tradicionais da imprensa local. Creio que não somente a internet vem tirando circulação dos jornais e audiência das televisões, mas próprias empresas contribuem para isto.

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