Castelo, ES
Caracterização do território
IDHM
IDHM |
0,476 |
0,651 |
0,726 |
Componentes
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Castelo é 0,726, em 2010. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,142), seguida por Renda e por Longevidade. Entre 1991 e 2000, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,242), seguida por Renda e por Longevidade.
IDHM e componentes | 1991 | 2000 | 2010 |
IDHM Educação | 0,255 | 0,497 | 0,639 |
% de 18 anos ou mais com ensino fundamental completo | 21,82 | 33,61 | 48,00 |
% de 5 a 6 anos frequentando a escola | 34,03 | 86,17 | 99,34 |
% de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental | 44,62 | 75,39 | 83,97 |
% de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo | 20,98 | 47,11 | 61,90 |
% de 18 a 20 anos com ensino médio completo | 10,73 | 33,00 | 50,10 |
IDHM Longevidade | 0,746 | 0,831 | 0,852 |
Esperança de vida ao nascer (em anos) | 69,78 | 74,85 | 76,09 |
IDHM Renda | 0,566 | 0,669 | 0,703 |
Renda per capita (em R$) | 270,97 | 514,86 | 636,49 |
Evolução
Entre 2000 e 2010
O IDHM passou de 0,651 em 2000 para 0,726 em 2010 - uma taxa de crescimento de 11,52%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 21,49% entre 2000 e 2010.
O IDHM passou de 0,651 em 2000 para 0,726 em 2010 - uma taxa de crescimento de 11,52%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 21,49% entre 2000 e 2010.
Entre 1991 e 2000
O IDHM passou de 0,476 em 1991 para 0,651 em 2000 - uma taxa de crescimento de 36,76%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 33,40% entre 1991 e 2000.
O IDHM passou de 0,476 em 1991 para 0,651 em 2000 - uma taxa de crescimento de 36,76%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 33,40% entre 1991 e 2000.
Entre 1991 e 2010
Castelo teve um incremento no seu IDHM de 52,52% nas últimas duas décadas, acima da média de crescimento nacional (47,46%) e acima da média de crescimento estadual (46,53%). O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 47,71% entre 1991 e 2010.
Castelo teve um incremento no seu IDHM de 52,52% nas últimas duas décadas, acima da média de crescimento nacional (47,46%) e acima da média de crescimento estadual (46,53%). O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 47,71% entre 1991 e 2010.
Taxa de Crescimento | Hiato de Desenvolvimento | |
Entre 1991 e 2000 | + 36,76% | + 33,40% |
Entre 2000 e 2010 | + 11,52% | + 21,49% |
Entre 1991 e 2010 | + 52,52% | + 47,71% |
Ranking
Castelo ocupa a 1133ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 1132 (20,34%) municípios estão em situação melhor e 4.433 (79,66%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 78 outros municípios de Espírito Santo, Castelo ocupa a 15ª posição, sendo que 14 (17,95%) municípios estão em situação melhor e 64 (82,05%) municípios estão em situação pior ou igual.
Demografia e Saúde
População
Entre 2000 e 2010, a população de Castelo teve uma taxa média de crescimento anual de 0,59%. Na década anterior, de 1991 a 2000, a taxa média de crescimento anual foi de 0,77%. No Estado, estas taxas foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000. No país, foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000. Nas últimas duas décadas, a taxa de urbanização cresceu 42,51%.
População | População (1991) | % do Total (1991) | População (2000) | % do Total (2000) | População (2010) | % do Total (2010) |
População total | 30.561 | 100,00 | 32.756 | 100,00 | 34.747 | 100,00 |
Homens | 15.701 | 51,38 | 16.625 | 50,75 | 17.401 | 50,08 |
Mulheres | 14.861 | 48,63 | 16.131 | 49,25 | 17.346 | 49,92 |
Urbana | 13.465 | 44,06 | 17.549 | 53,57 | 21.817 | 62,79 |
Rural | 17.096 | 55,94 | 15.207 | 46,43 | 12.930 | 37,21 |
Taxa de Urbanização | - | 44,06 | - | 53,57 | - | 62,79 |
Estrutura Etária
Entre 2000 e 2010, a razão de dependência de Castelo passou de 50,13% para 42,56% e o índice de envelhecimento evoluiu de 7,21% para 9,58%. Entre 1991 e 2000, a razão de dependência foi de 60,11% para 50,13%, enquanto o índice de envelhecimento evoluiu de 5,59% para 7,21%.
O que é razão de
dependência?
população de menos
de 14 anos e de 65 anos
(população dependente)
ou mais em relação à
população de 15 a 64 anos
(população potencialmente ativa)
dependência?
população de menos
de 14 anos e de 65 anos
(população dependente)
ou mais em relação à
população de 15 a 64 anos
(população potencialmente ativa)
O que é índice de
envelhecimento?
população de 65 anos
ou mais em relação à
população de menos
de 15 anos
envelhecimento?
população de 65 anos
ou mais em relação à
população de menos
de 15 anos
Estrutura Etária | População (1991) | % do Total (1991) | População (2000) | % do Total (2000) | População (2010) | % do Total (2010) |
Menos de 15 anos | 9.764 | 31,95 | 8.585 | 26,21 | 7.043 | 20,27 |
15 a 64 anos | 19.088 | 62,46 | 21.808 | 66,58 | 24.374 | 70,15 |
65 anos ou mais | 1.709 | 5,59 | 2.363 | 7,21 | 3.330 | 9,58 |
Razão de dependência | 60,11 | 0,20 | 50,13 | 0,15 | 42,56 | 0,12 |
Índice de envelhecimento | - | 5,59 | - | 7,21 | - | 9,58 |
1991
Pirâmide etária - Castelo - ES
Distribuição por Sexo, segundo os grupos de idade
2000
Pirâmide etária - Castelo - ES
Distribuição por Sexo, segundo os grupos de idade
2010
Pirâmide etária - Castelo - ES
Distribuição por Sexo, segundo os grupos de idade
Longevidade, mortalidade e fecundidade
A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) em Castelo reduziu 2%, passando de 12,9 por mil nascidos vivos em 2000 para 12,6 por mil nascidos vivos em 2010. Segundo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, a mortalidade infantil para o Brasil deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015. Em 2010, as taxas de mortalidade infantil do estado e do país eram 14,2 e 16,7 por mil nascidos vivos, respectivamente.
1991 | 2000 | 2010 | |
Esperança de vida ao nascer (em anos) | 69,8 | 74,9 | 76,1 |
Mortalidade até 1 ano de idade (por mil nascidos vivos) | 24,2 | 12,9 | 12,6 |
Mortalidade até 5 anos de idade (por mil nascidos vivos) | 28,2 | 15,0 | 14,8 |
Taxa de fecundidade total (filhos por mulher) | 3,0 | 2,9 | 1,3 |
A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Em Castelo, a esperança de vida ao nascer aumentou 6,3 anos nas últimas duas décadas, passando de 69,8 anos em 1991 para 74,9 anos em 2000, e para 76,1 anos em 2010. Em 2010, a esperança de vida ao nascer média para o estado é de 75,1 anos e, para o país, de 73,9 anos.
Educação
Crianças e Jovens
A proporção de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do município e compõe o IDHM Educação.
No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 15,28% e no de período 1991 e 2000, 153,22%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 11,38% entre 2000 e 2010 e 68,96% entre 1991 e 2000.
A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 31,39% no período de 2000 a 2010 e 124,55% no período de 1991 a 2000. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 51,82% entre 2000 e 2010 e 207,55% entre 1991 e 2000.
Em 2010, 56,61% dos alunos entre 6 e 14 anos de Castelo estavam cursando o ensino fundamental regular na série correta para a idade. Em 2000 eram 68,78% e, em 1991, 43,19%. Entre os jovens de 15 a 17 anos, 36,06% estavam cursando o ensino médio regular sem atraso. Em 2000 eram 29,30% e, em 1991, 9,92%. Entre os alunos de 18 a 24 anos, 14,66% estavam cursando o ensino superior em 2010, 7,83% em 2000 e 1,39% em 1991.
Nota-se que, em 2010 , 2,24% das crianças de 6 a 14 anos não frequentavam a escola, percentual que, entre os jovens de 15 a 17 anos atingia 22,38%.
População Adulta
A escolaridade da população adulta é importante indicador de acesso a conhecimento e também compõe o IDHM Educação.
Em 2010, 48,00% da população de 18 anos ou mais de idade tinha completado o ensino fundamental e 31,96% o ensino médio. Em Espírito Santo, 55,23% e 38,68% respectivamente. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas e de menos escolaridade.
A taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais diminuiu 9,29% nas últimas duas décadas.
Em 2010, 48,00% da população de 18 anos ou mais de idade tinha completado o ensino fundamental e 31,96% o ensino médio. Em Espírito Santo, 55,23% e 38,68% respectivamente. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas e de menos escolaridade.
A taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais diminuiu 9,29% nas últimas duas décadas.
Anos Esperados de Estudo
Os anos esperados de estudo indicam o número de anos que a criança que inicia a vida escolar no ano de referência tende a completar. Em 2010, Castelo tinha 8,07 anos esperados de estudo, em 2000 tinha 9,63 anos e em 1991 9,44 anos. Enquanto que Espírito Santo, tinha 9,36 anos esperados de estudo em 2010, 9,51 anos em 2000 e 9,30 anos em 1991.
Renda
A renda per capita média de Castelo cresceu 134,89% nas últimas duas décadas, passando de R$270,97 em 1991 para R$514,86 em 2000 e R$636,49 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 90,01% no primeiro período e 23,62% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 25,86% em 1991 para 5,18% em 2000 e para 1,48% em 2010.
A desigualdade diminuiu: o Índice de Gini passou de 0,60 em 1991 para 0,54 em 2000 e para 0,45 em 2010.
A desigualdade diminuiu: o Índice de Gini passou de 0,60 em 1991 para 0,54 em 2000 e para 0,45 em 2010.
O que é Índice de Gini?
É um instrumento usado para medir
o grau de concentração de renda.
Ele aponta a diferença entre os
rendimentos dos mais pobres e dos
mais ricos. Numericamente, varia
de 0 a 1, sendo que 0 representa
a situação de total igualdade, ou seja,
todos têm a mesma renda, e o valor
1 significa completa desigualdade
de renda, ou seja, se uma só pessoa
detém toda a renda do lugar.
1991 | 2000 | 2010 | |
Renda per capita (em R$) | 270,97 | 514,86 | 636,49 |
% de extremamente pobres
| 25,86 | 5,18 | 1,48 |
% de pobres
| 53,18 | 17,12 | 6,80 |
Índice de Gini | 0,60 | 0,54 | 0,45 |
1991 | 2000 | 2010 | |
20% mais pobres
| 2,52 | 3,67 | 4,78 |
40% mais pobres
| 8,32 | 11,46 | 14,35 |
60% mais pobres
| 17,97 | 23,02 | 28,69 |
80% mais pobres
| 36,03 | 40,99 | 49,17 |
20% mais ricos
| 63,97 | 59,01 | 50,83 |
Trabalho
Taxa de Atividade e de Desocupação 18 anos ou mais - 2010
Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 68,68% em 2000 para 71,02% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de 4,78% em 2000 para 2,84% em 2010.
2000 | 2010 | |
Taxa de atividade | 68,68 | 71,02 |
Taxa de desocupação | 4,78 | 2,84 |
Grau de formalização dos ocupados - 18 anos ou mais | 45,10 | 55,36 |
Nível educacional dos ocupados | ||
% dos ocupados com fundamental completo | 36,48 | 54,10 |
% dos ocupados com médio completo | 23,22 | 35,64 |
Rendimento médio | ||
% dos ocupados com rendimento de até 1 s.m. | 53,37 | 29,25 |
% dos ocupados com rendimento de até 2 s.m. | 79,98 | 76,95 |
Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais, 31,44% trabalhavam no setor agropecuário, 2,81% na indústria extrativa, 7,14% na indústria de transformação, 5,91% no setor de construção, 0,82% nos setores de utilidade pública, 14,57% no comércio e 32,31% no setor de serviços.
Habitação
1991 | 2000 | 2010 | |
% da população em domicílios com água encanada | 92,54 | 96,61 | 93,38 |
% da população em domicílios com energia elétrica | 94,30 | 99,56 | 100,00 |
% da população em domicílios com coleta de lixo. *Somente para população urbana. | 93,66 | 98,43 | 99,02 |
Vulnerabilidade social
Crianças e Jovens | 1991 | 2000 | 2010 |
Mortalidade infantil | 24,20 | 12,90 | 12,60 |
% de crianças de 4 a 5 anos fora da escola | - | 36,54 | 19,66 |
% de crianças de 6 a 14 anos fora da escola | 23,77 | 6,48 | 2,24 |
% de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam nem trabalham e são vulneráveis à pobreza
| - | 11,14 | 5,61 |
% de mulheres de 10 a 14 anos que tiveram filhos | 0,72 | 0,00 | 0,00 |
% de mulheres de 15 a 17 anos que tiveram filhos | 2,31 | 8,06 | 6,85 |
Taxa de atividade - 10 a 14 anos (%) | - | 16,28 | 16,11 |
Família | |||
% de mães chefes de família sem fundamental completo e com filhos menores de 15 anos | 14,57 | 8,39 | 13,45 |
% de pessoas em domicílios vulneráveis à pobreza e dependentes de idosos | 3,66 | 1,67 | 1,13 |
% de crianças extremamente pobres
| 37,63 | 9,94 | 2,07 |
Trabalho e Renda | |||
% de vulneráveis à pobreza
| 72,12 | 42,03 | 24,63 |
% de pessoas de 18 anos ou mais sem fundamental completo e em ocupação informal | - | 51,84 | 37,60 |
Condição de Moradia | |||
% de pessoas em domicílios com abastecimento de água e esgotamento sanitário inadequados | 0,64 | 2,49 | 0,12 |
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