quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Domingo tem piquenique da diversidade no Parque - SERRA


O evento é promovido pelo Fórum LGBT com apoio da Prefeitura
Djeisan Lettieri
O próximo domingo (25) será marcado por um evento que deve reunir dezenas de pessoas no Parque da Cidade, na Serra, a partir das 14 horas. Será o Piquenique da Diversidade, promovido pelo Fórum LGBT da Serra, com apoio da Prefeitura. O Objetivo do encontro é promover um momento de confraternização, informação e troca de experiências.
DivulgaçãoA bandeira é simbolo do movimento LGBT.
O evento acontece normalmente uma vez a cada ano. Segundo a chefe da Divisão de Direitos Humanos da Serra da Serra, Patrícia Henzel, será um espaço para articular a população LGBT, identificar temas de interesse que poderão pautar as palestras e oficinas da Semana de Cidadania, que acontece no final do ano, dentre outros.
“Um dos subprodutos mais interessantes gerados por esses encontros é a troca de experiências entre familiares de LGBTs, pois muitos não sabem como lidar com um cenário novo”, pontua.
Na ocasião, as pessoas receberão Cartilha dos Direitos Humanos, Cidadania e Saúde LGBT, que informa sobre conceitos como orientação sexual, definição de gênero, questões de saúde, união civil, uso de nome social e direito à adoção.
Na Serra, questões relacionadas à população LGBT são discutidas pelo Fórum, criado em 2010 e composto por militantes LGBT's e por representantes de Instituições Públicas e entidades da Sociedade Civil.
Números – O trabalho do Fórum, apoiado pela administração municipal, é divulgar informação e ir de encontro ao preconceito. Dados do Ligue 100 - Direitos Humanos, de 2012, apontam o recebimento de 7.527 denúncias de violência contra gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais no Brasil.
Segundo dados da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, na população LGBT, o principal tipo de violação é a violência psicológica, que responde por 93,2% das denúncias. Em seguida aparecem: discriminação (82,7%) e violência física (36,2%).
As denúncias são encaminhadas principalmente para os gestores de políticas LGBT, para os centros de referência no combate à homofobia, para os serviços de segurança pública e para a Defensoria Pública. Os homens são as maiores vítimas (79%), concentrados na faixa etária entre 18 e 24 anos.
A maioria das vítimas é homossexual ou bissexual, mas houve até mesmo 2% de heterossexuais vítimas de homofobia.

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