Diego Alves
Ao som e no ritmo das batidas do surdo, do repique e do agogô, jovens com necessidades especiais aprendem na Oficina de Percussão que a música é realmente uma linguagem universal, na qual não existem diferenças ou limitações que impeçam a criação musical.
Atualmente, duas turmas, com 15 alunos cada, estudam percussão no Centro de Referência para a Pessoa com Deficiência(CRPD). Nesse curso, eles aprendem noções de ritmo, musicalidade, além de desenvolver a coordenação motora, o alongamento e o enriquecimento cultural. "Vamos trabalhar com ritmos brasileiros, como o maracatu e o samba reggae. Além disso, os instrumentos musicais coletivos ajudam na interação entre os alunos, pois todos fazem música juntos", explicou o professor de Música e instrutor da oficina Jorman da Silva Santos.
Os alunos da oficina confirmaram que o projeto é um sucesso. "Eu sempre gostei de música e, com a oficina, estou aprendendo mais sobre o ritmo das músicas, o que vai me ajudar na profissão que quero exercer: ser DJ", contou Felipe Ribeiro Lima, 20 anos.
Tâmara Sacaramussa, 24 anos, também elogiou o curso e afirmou que já está compondo músicas. "Sempre gostei de música, canto e toco flauta e violão. Agora, estou até compondo uma música para meu namorado, com quem pretendo me casar".
Oficinas
A Oficina de Percussão já está acontecendo, mas o CRPD pretende oferecer outros cursos ainda este ano. Entre eles, as oficinas de teatro, de capoeira, de arte em tela e de arte em feltro. O objetivo dos cursos é permitir às pessoas com deficiência a descoberta de novas habilidades, melhorando assim a autoestima e a qualidade de vida desses cidadãos.
Mais informações sobre as oficinas oferecidas no CRPD podem ser obtidas no telefone 3327-5236. O Centro de Referência para a Pessoa com Deficiência fica na avenida Professor Fernando Duarte Rabelo, 70, Segurança do Lar.
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