quinta-feira, 1 de agosto de 2013

PROFESOR DO CEIER DE VILA PAVÃO LANÇARÁ LIVRO EM SANTA CATARINA


Vila Pavão é um dos municípios com a melhor estrutura cultural do Espírito Santo.
Apesar de pequeno, o município tem grupos folclóricos, museu, culinária, arquitetura,
eventos típicos, casamentos tradicionais, uma religiosidade, tocadores de concertina,
trombonistas, literatura, entre outras manifestações especificas. Pavoenses são
constantemente requisitados para representar essas tradições fora do município, fora do
Estado e até fora do Brasil.
Nesse sentido, o professor do Centro Integrado de Educação Rural/CEIER, Jorge Kuster
Jacob que recentemente esteve na Polônia e na Alemanha acaba de ser convidado para
fazer o lançamento de seu livro “Cidades Irmãs Pomeranas – Vila Pavão (ES) e Espigão
do Oeste (RO)” já lançado aqui na região e no Estado, no III Pommerbr, 3º Encontro
Nacional do Pomeranos em Pomerode de 15 a 17 de agosto próximo.
O livro conta um pouco da história entre esses dois municípios tão distantes
geograficamente(3.10 0 Km), mas tão perto culturalmente.–“ A ideia do  livro é
descrever um pouco dessa história que começou na década de 1960 com o êxodo de
muitos pavoenses, especialmente pomeranos para Espigão do Oeste(RO) que hoje é
o município que mais tem capixabas e pomeranos de toda Região Amazônica. Vila
Pavão foi o município capixaba que mais perdeu gente:40% nessa época. Descrevemos
também algumas manifestações culturais que esses dois municípios tem em comum
como a língua, a culinária, a arquitetura, o casamento, a agricultura familiar, entre
outros”. - disse o pesquisador pomerano Jorge”.
O III PommerBR é um encontro nacional onde esse povo tradicional brasileiro busca
sua identidade histórica e cultural e querem propor projetos de integração nacional. Na
oportunidade, entre outros temas, será debatida a possibilidade de um encontro mundial,
onde o Brasil, especialmente o Espírito Santo será o principal articulador uma vez que
os pomeranos mais tradicionais do mundo estão aqui em 12 municípios capixabas,
aproximadamente 150 mil pomeranos.
“-Inclusive penso que as autoridades estaduais e municipais capixaba estão perdendo
uma grande oportunidade de transformar essa referência mundial em ações culturais
e turísticas concretas que poderão gerar renda e mais qualidade de vida para os
pomeranos no Espírito Santo”, conclui o pesquisador pavoense que já tem outros dois
livros e dois filmes editados.

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