Vitória, ES
Caracterização do território
IDHM
IDHM |
0,644 |
0,759 |
0,845 |
Componentes
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Vitória é 0,845, em 2010. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Muito Alto (IDHM entre 0,8 e 1). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,105), seguida por Longevidade e por Renda. Entre 1991 e 2000, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,205), seguida por Renda e por Longevidade.
IDHM e componentes | 1991 | 2000 | 2010 |
IDHM Educação | 0,495 | 0,700 | 0,805 |
% de 18 anos ou mais com ensino fundamental completo | 56,71 | 66,96 | 78,94 |
% de 5 a 6 anos frequentando a escola | 51,34 | 90,15 | 97,91 |
% de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental | 60,91 | 84,47 | 88,94 |
% de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo | 42,08 | 64,41 | 74,56 |
% de 18 a 20 anos com ensino médio completo | 30,92 | 47,05 | 63,81 |
IDHM Longevidade | 0,715 | 0,762 | 0,855 |
Esperança de vida ao nascer (em anos) | 67,87 | 70,74 | 76,28 |
IDHM Renda | 0,754 | 0,820 | 0,876 |
Renda per capita (em R$) | 871,44 | 1.315,63 | 1.866,58 |
Evolução
Entre 2000 e 2010
O IDHM passou de 0,759 em 2000 para 0,845 em 2010 - uma taxa de crescimento de 11,33%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 35,68% entre 2000 e 2010.
O IDHM passou de 0,759 em 2000 para 0,845 em 2010 - uma taxa de crescimento de 11,33%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 35,68% entre 2000 e 2010.
Entre 1991 e 2000
O IDHM passou de 0,644 em 1991 para 0,759 em 2000 - uma taxa de crescimento de 17,86%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 32,30% entre 1991 e 2000.
O IDHM passou de 0,644 em 1991 para 0,759 em 2000 - uma taxa de crescimento de 17,86%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 32,30% entre 1991 e 2000.
Entre 1991 e 2010
Vitória teve um incremento no seu IDHM de 31,21% nas últimas duas décadas, abaixo da média de crescimento nacional (47,46%) e abaixo da média de crescimento estadual (46,53%). O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 56,46% entre 1991 e 2010.
Vitória teve um incremento no seu IDHM de 31,21% nas últimas duas décadas, abaixo da média de crescimento nacional (47,46%) e abaixo da média de crescimento estadual (46,53%). O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 56,46% entre 1991 e 2010.
Taxa de Crescimento | Hiato de Desenvolvimento | |
Entre 1991 e 2000 | + 17,86% | + 32,30% |
Entre 2000 e 2010 | + 11,33% | + 35,68% |
Entre 1991 e 2010 | + 31,21% | + 56,46% |
Ranking
Vitória ocupa a 4ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 3 (0,05%) municípios estão em situação melhor e 5.562 (99,95%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 78 outros municípios de Espírito Santo, Vitória ocupa a 1ª posição, sendo que 0 (0,00%) municípios estão em situação melhor e 78 (100,00%) municípios estão em situação pior ou igual.
Demografia e Saúde
População
Entre 2000 e 2010, a população de Vitória teve uma taxa média de crescimento anual de 1,13%. Na década anterior, de 1991 a 2000, a taxa média de crescimento anual foi de 1,38%. No Estado, estas taxas foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000. No país, foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000. Nas últimas duas décadas, a taxa de urbanização cresceu 0,00%.
População | População (1991) | % do Total (1991) | População (2000) | % do Total (2000) | População (2010) | % do Total (2010) |
População total | 258.977 | 100,00 | 292.944 | 100,00 | 327.801 | 100,00 |
Homens | 122.245 | 47,20 | 138.260 | 47,20 | 153.948 | 46,96 |
Mulheres | 136.732 | 52,80 | 154.684 | 52,80 | 173.853 | 53,04 |
Urbana | 258.977 | 100,00 | 292.944 | 100,00 | 327.801 | 100,00 |
Rural | 0 | 0,00 | 0 | 0,00 | 0 | 0,00 |
Taxa de Urbanização | - | 100,00 | - | 100,00 | - | 100,00 |
Estrutura Etária
Entre 2000 e 2010, a razão de dependência de Vitória passou de 43,77% para 37,89% e o índice de envelhecimento evoluiu de 6,18% para 8,22%. Entre 1991 e 2000, a razão de dependência foi de 53,59% para 43,77%, enquanto o índice de envelhecimento evoluiu de 4,55% para 6,18%.
O que é razão de
dependência?
população de menos
de 14 anos e de 65 anos
(população dependente)
ou mais em relação à
população de 15 a 64 anos
(população potencialmente ativa)
dependência?
população de menos
de 14 anos e de 65 anos
(população dependente)
ou mais em relação à
população de 15 a 64 anos
(população potencialmente ativa)
O que é índice de
envelhecimento?
população de 65 anos
ou mais em relação à
população de menos
de 15 anos
envelhecimento?
população de 65 anos
ou mais em relação à
população de menos
de 15 anos
Estrutura Etária | População (1991) | % do Total (1991) | População (2000) | % do Total (2000) | População (2010) | % do Total (2010) |
Menos de 15 anos | 78.584 | 30,34 | 71.094 | 24,27 | 63.120 | 19,26 |
15 a 64 anos | 168.617 | 65,11 | 203.756 | 69,55 | 237.733 | 72,52 |
65 anos ou mais | 11.776 | 4,55 | 18.094 | 6,18 | 26.948 | 8,22 |
Razão de dependência | 53,59 | 0,02 | 43,77 | 0,01 | 37,89 | 0,01 |
Índice de envelhecimento | - | 4,55 | - | 6,18 | - | 8,22 |
1991
Pirâmide etária - Vitória - ES
Distribuição por Sexo, segundo os grupos de idade
2000
Pirâmide etária - Vitória - ES
Distribuição por Sexo, segundo os grupos de idade
2010
Pirâmide etária - Vitória - ES
Distribuição por Sexo, segundo os grupos de idade
Longevidade, mortalidade e fecundidade
A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) em Vitória reduziu 57%, passando de 26,7 por mil nascidos vivos em 2000 para 11,4 por mil nascidos vivos em 2010. Segundo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, a mortalidade infantil para o Brasil deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015. Em 2010, as taxas de mortalidade infantil do estado e do país eram 14,2 e 16,7 por mil nascidos vivos, respectivamente.
1991 | 2000 | 2010 | |
Esperança de vida ao nascer (em anos) | 67,9 | 70,7 | 76,3 |
Mortalidade até 1 ano de idade (por mil nascidos vivos) | 31,7 | 26,7 | 11,4 |
Mortalidade até 5 anos de idade (por mil nascidos vivos) | 36,9 | 31,0 | 13,3 |
Taxa de fecundidade total (filhos por mulher) | 2,3 | 1,7 | 1,4 |
A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Em Vitória, a esperança de vida ao nascer aumentou 8,4 anos nas últimas duas décadas, passando de 67,9 anos em 1991 para 70,7 anos em 2000, e para 76,3 anos em 2010. Em 2010, a esperança de vida ao nascer média para o estado é de 75,1 anos e, para o país, de 73,9 anos.
Educação
Crianças e Jovens
A proporção de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do município e compõe o IDHM Educação.
No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 8,61% e no de período 1991 e 2000, 75,59%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 5,29% entre 2000 e 2010 e 38,68% entre 1991 e 2000.
A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 15,76% no período de 2000 a 2010 e 53,07% no período de 1991 a 2000. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 35,62% entre 2000 e 2010 e 52,17% entre 1991 e 2000.
Em 2010, 67,39% dos alunos entre 6 e 14 anos de Vitória estavam cursando o ensino fundamental regular na série correta para a idade. Em 2000 eram 73,53% e, em 1991, 50,56%. Entre os jovens de 15 a 17 anos, 43,49% estavam cursando o ensino médio regular sem atraso. Em 2000 eram 38,87% e, em 1991, 20,93%. Entre os alunos de 18 a 24 anos, 35,30% estavam cursando o ensino superior em 2010, 22,40% em 2000 e 11,70% em 1991.
Nota-se que, em 2010 , 2,39% das crianças de 6 a 14 anos não frequentavam a escola, percentual que, entre os jovens de 15 a 17 anos atingia 11,87%.
População Adulta
A escolaridade da população adulta é importante indicador de acesso a conhecimento e também compõe o IDHM Educação.
Em 2010, 78,94% da população de 18 anos ou mais de idade tinha completado o ensino fundamental e 65,22% o ensino médio. Em Espírito Santo, 55,23% e 38,68% respectivamente. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas e de menos escolaridade.
A taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais diminuiu 4,56% nas últimas duas décadas.
Em 2010, 78,94% da população de 18 anos ou mais de idade tinha completado o ensino fundamental e 65,22% o ensino médio. Em Espírito Santo, 55,23% e 38,68% respectivamente. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas e de menos escolaridade.
A taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais diminuiu 4,56% nas últimas duas décadas.
Anos Esperados de Estudo
Os anos esperados de estudo indicam o número de anos que a criança que inicia a vida escolar no ano de referência tende a completar. Em 2010, Vitória tinha 10,04 anos esperados de estudo, em 2000 tinha 10,59 anos e em 1991 9,90 anos. Enquanto que Espírito Santo, tinha 9,36 anos esperados de estudo em 2010, 9,51 anos em 2000 e 9,30 anos em 1991.
Renda
A renda per capita média de Vitória cresceu 114,19% nas últimas duas décadas, passando de R$871,44 em 1991 para R$1.315,63 em 2000 e R$1.866,58 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 50,97% no primeiro período e 41,88% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 4,40% em 1991 para 2,90% em 2000 e para 0,64% em 2010.
A desigualdade aumentou: o Índice de Gini passou de 0,58 em 1991 para 0,60 em 2000 e para 0,60 em 2010.
A desigualdade aumentou: o Índice de Gini passou de 0,58 em 1991 para 0,60 em 2000 e para 0,60 em 2010.
O que é Índice de Gini?
É um instrumento usado para medir
o grau de concentração de renda.
Ele aponta a diferença entre os
rendimentos dos mais pobres e dos
mais ricos. Numericamente, varia
de 0 a 1, sendo que 0 representa
a situação de total igualdade, ou seja,
todos têm a mesma renda, e o valor
1 significa completa desigualdade
de renda, ou seja, se uma só pessoa
detém toda a renda do lugar.
1991 | 2000 | 2010 | |
Renda per capita (em R$) | 871,44 | 1.315,63 | 1.866,58 |
% de extremamente pobres
| 4,40 | 2,90 | 0,64 |
% de pobres
| 15,45 | 10,30 | 3,51 |
Índice de Gini | 0,58 | 0,60 | 0,60 |
1991 | 2000 | 2010 | |
20% mais pobres
| 2,35 | 1,97 | 2,39 |
40% mais pobres
| 7,69 | 6,67 | 7,66 |
60% mais pobres
| 17,87 | 16,25 | 17,34 |
80% mais pobres
| 38,51 | 36,84 | 36,51 |
20% mais ricos
| 61,49 | 63,16 | 63,49 |
Trabalho
Taxa de Atividade e de Desocupação 18 anos ou mais - 2010
Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 69,65% em 2000 para 69,44% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de 14,57% em 2000 para 6,70% em 2010.
2000 | 2010 | |
Taxa de atividade | 69,65 | 69,44 |
Taxa de desocupação | 14,57 | 6,70 |
Grau de formalização dos ocupados - 18 anos ou mais | 67,00 | 76,32 |
Nível educacional dos ocupados | ||
% dos ocupados com fundamental completo | 73,83 | 83,64 |
% dos ocupados com médio completo | 58,13 | 71,28 |
Rendimento médio | ||
% dos ocupados com rendimento de até 1 s.m. | 26,56 | 7,19 |
% dos ocupados com rendimento de até 2 s.m. | 52,51 | 45,93 |
Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais, 0,74% trabalhavam no setor agropecuário, 2,11% na indústria extrativa, 6,69% na indústria de transformação, 5,67% no setor de construção, 1,10% nos setores de utilidade pública, 14,89% no comércio e 61,70% no setor de serviços.
Habitação
1991 | 2000 | 2010 | |
% da população em domicílios com água encanada | 89,23 | 97,42 | 99,92 |
% da população em domicílios com energia elétrica | 99,41 | 99,83 | 99,98 |
% da população em domicílios com coleta de lixo. *Somente para população urbana. | 87,22 | 99,57 | 99,88 |
Vulnerabilidade social
Crianças e Jovens | 1991 | 2000 | 2010 |
Mortalidade infantil | 31,70 | 26,70 | 11,40 |
% de crianças de 4 a 5 anos fora da escola | - | 16,48 | 2,76 |
% de crianças de 6 a 14 anos fora da escola | 12,47 | 3,10 | 2,39 |
% de pessoas de 15 a 24 anos que não estudam nem trabalham e são vulneráveis à pobreza
| - | 8,79 | 5,15 |
% de mulheres de 10 a 14 anos que tiveram filhos | 0,31 | 0,22 | 0,46 |
% de mulheres de 15 a 17 anos que tiveram filhos | 4,01 | 6,36 | 4,47 |
Taxa de atividade - 10 a 14 anos (%) | - | 4,36 | 4,82 |
Família | |||
% de mães chefes de família sem fundamental completo e com filhos menores de 15 anos | 12,26 | 11,87 | 8,43 |
% de pessoas em domicílios vulneráveis à pobreza e dependentes de idosos | 1,55 | 1,05 | 0,85 |
% de crianças extremamente pobres
| 7,52 | 6,12 | 1,39 |
Trabalho e Renda | |||
% de vulneráveis à pobreza
| 33,64 | 24,70 | 12,34 |
% de pessoas de 18 anos ou mais sem fundamental completo e em ocupação informal | - | 24,67 | 14,28 |
Condição de Moradia | |||
% de pessoas em domicílios com abastecimento de água e esgotamento sanitário inadequados | 1,73 | 0,15 | 0,01 |
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