Atividades da Casa Porto não serão alteradas com possível parceria

André Sobral

Representantes das câmaras estadual e municipal de artes plásticas, do Sindicato dos Artistas Plásticos Profissionais do Espírito Santo (Sindiappes) e da sociedade municipal reuniram-se nesta terça-feira (28) para discutir uma possível parceria entre Governo do Estado e Prefeitura para a gestão compartilhada da Casa Porto de Artes Plásticas e da Galeria Homero Massena.

Durante o encontro, foi esclarecido que a Casa Porto não será doada para o Governo e que as atividades do espaço não serão alteradas em caso de a parceria ser firmada. O tema tratado na reunião está publicado em nota conjunta produzida pelas Secretaria Municipal de Cultura (Semc) e Secretaria de Estado da Cultura (Secult). 

Nota Oficial

"A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e a Secretaria Municipal de Cultura de Vitória (Semc) esclarecem que não procede a informação de que haverá a doação da Casa Porto das Artes Plásticas para o Governo do Estado ocupá-la com a Galeria Homero Massena.

Desde 1977, a Galeria Homero Massena ocupa o andar térreo do Edifício das Fundações, na Cidade Alta. O prédio, contudo, será desocupado para sediar a Casa da Mulher Brasileira - um programa de governo que visa a atender mulheres em situação de violência. Com isso, a galeria será transferida para a antiga sede do Arquivo Público Estadual, localizada em frente ao Edifício das Fundações. Trata-se de um espaço muito maior e mais adequado para dar continuidade ao trabalho desenvolvido pela Galeria Homero Massena há 37 anos.

O que se discute, atualmente, é uma possível parceria na área de artes visuais, visando à gestão compartilhada desses dois espaços temporariamente, sem prejuízo para ambos, e que não interferirá nas atividades da Casa Porto, tais como: realização de oficinas, workshops, lançamentos de editais, palestras e demais ações relacionadas às artes plásticas.

A pauta em questão foi tema de uma reunião, na manhã desta terça-feira (28), com a participação de representantes das câmaras estadual e municipal de artes visuais, do Sindicato dos Artistas Plásticos Profissionais do Espírito Santo (Sindiappes) e de representantes da sociedade civil.

Nenhuma decisão será tomada sem o debate democrático e transparente entre as representações institucionais e a sociedade civil organizada."