O Espírito Santo deve colher 12 milhões de sacas de café. A previsão da safra 2014/2015, feita com base nos levantamentos do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estima uma produção em torno de 2,6% maior do que a safra anterior.
“No ano passado, a produção foi um pouco aquém do esperado. Além disso, houve chuva intensa na época de florada, o que comprometeu a fertilização. Houve ainda 40 dias de seca justamente na época do enchimento dos grãos. Com isso, a safra foi menor do que o previsto. Já este ano, a chuva veio num momento bom, no período de enchimento de grãos. As condições climáticas estão bem adequadas”, explicou Romário Gava Ferrão, pesquisador do Incaper e coordenador do programa estadual de cafeicultura.
Do volume total que o Espírito Santo deve colher, 9,1 milhões de sacas são de café conilon e 2,9 milhões de café arábica. Os números não superam a safra de 2012, quando foram colhidas 12,5 milhões de sacas no Estado. Outra novidade é que a produtividade do café capixaba pode chegar a 28 sacas por hectare (sc/ha), superando, e muito, a média no Brasil, que é de 25,6 sc/ha. Atualmente, a produtividade no ES é pouco maior do que a média nacional (25,8 sc/ha).
“Isso mostra que o Espírito Santo possui uma das cafeiculturas mais competitivas e tecnificadas do país”, complementa Ferrão. O Estado continua sendo o segundo maior produtor nacional (só perde para Minas Gerais), e deve ser responsável por cerca de 25% da produção nacional.
Previsão de safra
A previsão de safra é feita quatro vezes por ano sendo a última, em dezembro, a mais conclusiva. Isso porque a cultura possui um ciclo longo: 10 meses desde a floração até a colheita. Neste período, diversos fatores podem interferir na produção cafeeira. São fatores abióticos, como clima, solo, temperatura, chuva, seca, entre outros; e fatores bióticos, como o ataque de pragas e doenças. Por isso, a necessidade de atualizar, de tempos em tempos, as informações a respeito da safra de café no Estado e no país.
“O preço também interfere. Se o preço é bom, se o produtor é bem remunerado, ele vai investir mais em tecnologia. Se o preço é ruim, ele desanima, diminui os tratos culturais e a produção pode cair”, complementou Ferrão. A previsão de safra leva em consideração diversos aspectos: como foi a florada do cafezal; se houve boa fertilização das flores; se o clima foi favorável e houve chuva no momento adequado; se houve ataque de pragas ou a plantação foi acometida por alguma doença; se o trato cultural e a adubação estão adequados, o que interfere no vigor da lavoura e na exuberância das plantas; entre outros.
As informações são da Folha do Espírito Santo, adaptadas pelo CafePoint.
“No ano passado, a produção foi um pouco aquém do esperado. Além disso, houve chuva intensa na época de florada, o que comprometeu a fertilização. Houve ainda 40 dias de seca justamente na época do enchimento dos grãos. Com isso, a safra foi menor do que o previsto. Já este ano, a chuva veio num momento bom, no período de enchimento de grãos. As condições climáticas estão bem adequadas”, explicou Romário Gava Ferrão, pesquisador do Incaper e coordenador do programa estadual de cafeicultura.
Do volume total que o Espírito Santo deve colher, 9,1 milhões de sacas são de café conilon e 2,9 milhões de café arábica. Os números não superam a safra de 2012, quando foram colhidas 12,5 milhões de sacas no Estado. Outra novidade é que a produtividade do café capixaba pode chegar a 28 sacas por hectare (sc/ha), superando, e muito, a média no Brasil, que é de 25,6 sc/ha. Atualmente, a produtividade no ES é pouco maior do que a média nacional (25,8 sc/ha).
“Isso mostra que o Espírito Santo possui uma das cafeiculturas mais competitivas e tecnificadas do país”, complementa Ferrão. O Estado continua sendo o segundo maior produtor nacional (só perde para Minas Gerais), e deve ser responsável por cerca de 25% da produção nacional.
Previsão de safra
A previsão de safra é feita quatro vezes por ano sendo a última, em dezembro, a mais conclusiva. Isso porque a cultura possui um ciclo longo: 10 meses desde a floração até a colheita. Neste período, diversos fatores podem interferir na produção cafeeira. São fatores abióticos, como clima, solo, temperatura, chuva, seca, entre outros; e fatores bióticos, como o ataque de pragas e doenças. Por isso, a necessidade de atualizar, de tempos em tempos, as informações a respeito da safra de café no Estado e no país.
“O preço também interfere. Se o preço é bom, se o produtor é bem remunerado, ele vai investir mais em tecnologia. Se o preço é ruim, ele desanima, diminui os tratos culturais e a produção pode cair”, complementou Ferrão. A previsão de safra leva em consideração diversos aspectos: como foi a florada do cafezal; se houve boa fertilização das flores; se o clima foi favorável e houve chuva no momento adequado; se houve ataque de pragas ou a plantação foi acometida por alguma doença; se o trato cultural e a adubação estão adequados, o que interfere no vigor da lavoura e na exuberância das plantas; entre outros.
As informações são da Folha do Espírito Santo, adaptadas pelo CafePoint.
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