quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Cata e comercialização do caranguejo-uçá proibidas a partir deste domingo


Elizabeth Nader
Ação Integrada em Defesa do Caranguejo-Uçá em Maria Ortiz
Equipes utilizarão barcos para realizar a fiscalização contra a cata do caranguejo no manguezal da capital
A segunda andada do caranguejo-uçá este ano começa neste domingo (2) e se estende até o dia 8 de fevereiro (sábado). Trata-se do período reprodutivo do crustáceo, acontecendo geralmente nas luas novas ou cheias nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril. Nesse período, ficam proibidas a cata e a comercialização do caranguejo - independente do local de onde vem - em bares, restaurantes e demais pontos de venda.
A preservação do caranguejo-uçá, assim como a do próprio mangue, é um desafio que mobiliza educadores ambientais, agentes ambientais da Fiscalização e Monitoramento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam), além da Polícia Ambiental, do Ibama e da Guarda Municipal durante todo o ano. Nos períodos de andada e defeso (no final do ano), o trabalho é intensificado. 
A Gerência de Educação Ambiental inicia nesta quinta-feira (30) a abordagem a consumidores e comerciantes em quiosques e, nesta sexta (31), visita bares e restaurantes. A equipe distribui material educativo e realiza atividades lúdicas.

Fiscalização

Gerência de Comunicação Interna
Andada do caranguejo
Andada do caranguejo é o período no qual o crustáceo se reproduz Ampliar
Durante a próxima semana, a equipe da Gerência de Fiscalização da Semmam estará por terra e na água fiscalizando o manguezal e os pontos de venda. Quem for flagrado capturando ou comercializando o crustáceo poderá ser multado e conduzido à Delegacia de Crimes Ambientais, além de ter o caranguejo apreendido.
No caso dos catadores de caranguejo cadastrados, além das penalidades previstas acima, eles perdem o benefício pago pela Prefeitura de Vitória. O período de andada é protegido contra a atividade predatória porque, nesta época, os caranguejos machos e fêmeas saem das tocas e ocupam o manguezal para acasalamento e liberação de ovos. Se houver grande quantidade de cata no período, há risco de diminuição nas populações dos crustáceos.
A proibição é válida em todo o Estado, de acordo com a portaria Seaman nº 1-R de 06/01/2014.
Com edição de Secom - Prefeitura de Vitória

Informações à imprensa:

Edlamara Conti (econti@vitoria.es.gov.br)
Tel(s).: 3135-1069 / 98818-4497

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