Diego Alves
"Hoje recebi a melhor de todas as notícias", exclamou Ludmila Pereira da Silva, 21 anos, ao ser informada, no abrigo provisório instalado na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Aristóbulo Barbosa Leão, em Bento Ferreira, de que poderia se mudar quando quisesse para a nova casa.
Ela e outras 27 famílias que ficaram desabrigadas por causa das chuvas que caíram em Vitória em dezembro de 2013 foram contempladas com o benefício do aluguel provisório e começaram a deixar nesta quarta-feira (29) os abrigos provisórios da Prefeitura de Vitória e se mudar para as casas alugadas e escolhidas por elas mesmas.
"Vou continuar morando em Consolação, porque é um bairro que já conheço, e em uma casa próxima ao trabalho do meu marido e da creche do meu filho", conta Ludmila. Ela também faz planos de voltar a trabalhar como auxiliar de escritório ou de salão.
Sua irmã, Amanda Pereira, 19 anos, ficou no mesmo abrigo de Ludmila com uma filha de 3 anos e também comemorou a notícia. "Nada como ter a nossa casa. O abrigo não nos deixou faltar nada, mas é muito bom ter nosso cantinho", declara.
Mudança
Quem também está de mudança para um novo lar é Zélia Maria Correa, 53 anos. Sua casa, no Alagoano, foi condenada pela Defesa Civil. Ela, então, preferiu ir para o abrigo provisório no Sambão do Povo com o marido, seis filhos e três netos. "Estou vendo casas para alugar desde a semana passada. Queria uma casa que fosse na mesma região onde sempre morei, onde criei meus filhos. Por isso, vamos continuar aqui perto, em Santo Antônio", disse.
O secretário municipal de Assistência Social e vice-prefeito de Vitória, Waguinho Ito, afirma que houve grande empenho de toda a Prefeitura para que as famílias pudessem voltar à rotina que tinham antes das chuvas o mais breve possível.
"No momento em que a Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) iniciou os processos para as famílias receberem o aluguel provisório, vários profissionais se envolveram para ajudar essas pessoas atingidas pelas chuvas no que fosse necessário. Equipes ficaram disponíveis para ajudar essas famílias a escolher as casas para alugar e até para intervir junto aos proprietários dos imóveis, caso surgisse algum impasse", declarou Waguinho.
Após a escolha da casa pelas famílias desabrigadas, a Sehab enviou engenheiros para realizar vistorias na residência, a fim de garantir que elas irão morar em casas dignas e seguras.
Toda a mudança das famílias dos abrigos para as casas alugadas será providenciada pela Prefeitura de Vitória. O aluguel provisório pode chegar a um salário mínimo (R$ 724) e é transitório, até que as famílias sejam incluídas na política habitacional do município.
Agora, com a liberação da casa pela equipe técnica, as famílias começaram a fazer sua mudança, o que, para muitos, significa mais que uma mudança de endereço, mas uma mudança de vida. "Esse benefício foi uma maravilha. Hoje mesmo vamos dormir em uma nova casa", conta Zélia.
Com edição de Matheus Thebaldi
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Giovana Rebuli Santos (girsantos@vitoria.es.gov.br)
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