quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Especialistas alertam produtores para a Anemia Infecciosa Equina



Em 2012, foram diagnosticados 356 equídeos com a doença

Um inimigo rápido e silencioso, a Anemia Infecciosa Equina tem chamado a atenção de produtores e órgãos competentes para o grande número de animais infectados no rebanho equídeo capixaba. Além de se manter assintomática até o último estágio, a doença não possui cura ou tratamento. Em 2012, foram 356 animais diagnosticados como positivos em 17 municípios do Espírito Santo.

A transmissão é feita, principalmente, por insetos que se alimentam de sangue, como mutucas e a mosca da palha-de-café. Além disso, os animais podem ser infectados por meio de equipamentos contaminados em contato com o sangue do equídeo, pelo
leite, transmissão intrauterina e sêmen.

O Idaf (Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo) realizou 19.377 exames para identificação da doença e alerta para a necessidade de iniciativa de produtores a disponibilizar os rebanhos para análise. O aconselhado é que o criador realize o exame a cada seis meses.

Combate

O combate à manifestação da doença é um trabalho de parceria entre técnicos e produtores. Para evitar a manifestação da doença os animais devem ser mantidos em locais bem drenados, longe de pântanos ou brejos que facilitam a proliferação de mosquitos. Para animais participantes de qualquer evento de concentração, solicite ao Idaf o GTA (Guia de Transporte Animal) e certifique-se de que o equídeo não entrará em contato com animais infectados.

Alerta

O médico veterinário e coordenador de Sanidade Animal da Faes, Antonio Carlos de Souza, alerta para a gravidade do aumento do número de casos no Espírito Santo. “O rebanho equídeo hoje é de grande expressão econômica no Estado. O Idaf tem realizado um trabalho muito bom em combate à doença, mas há a necessidade de um projeto concreto para que possamos saber com precisão dados como incidência, prevalência e proporção geográfica da doença”, diz Antonio Carlos de Souza.

A Faes hoje já estuda a possibilidade de formação de um projeto de prevenção semelhante ao Projeto Brucelose, em andamento desde 2010. “Nós já construímos planos de sucesso junto ao Idaf, Senar, sindicatos rurais e outras entidades parceiras. E estamos estudando, em conjunto, medidas estratégicas para manter a sanidade animal do nosso Estado”, declara o presidente da Faes, Julio da Silva Rocha Júnior.

Mais informações:
Iá! Comunicação/ Camilla Caldeira – (27) 3314-5909// 9953-6272
                         Caroline Csaszar – (27) 9964-4464

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