Incaper
Experimento de pesquisa pretende desenvolver máquinas de colheita mecânica do café para áreas inclinadas
01/06/2015 - 08h32min
A colheita mecânica dos cafés conilon e arábica já avança em diversas partes do país. No Espírito Santo, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) tem trabalhado, em parceria com diversas instituições, para o desenvolvimento de máquinas acessíveis aos pequenos e médios produtores para a colheita mecanizada do conilon em áreas planas. No entanto, novas pesquisas começam a ser desenvolvidas para a colheita mecânica em áreas inclinadas, tanto de café conilon quanto de arábica.
Para o pesquisador do Incaper, José Antônio Lani, o desenvolvimento de máquinas para a realização da colheita mecânica de lavouras em áreas com grande declive é um grande desafio. “No experimento que será instalado em uma propriedade rural no município de Brejetuba, serão avaliadas as perdas de solo e água, a produtividade e os custos de colheita. O direcionamento da pesquisa terá como preocupação principal a não ocorrência de erosão do solo. O sistema de plantio atual, em curvas de nível, será comparado com um sistema sentido morro acima, em que os espaçamentos entre as plantas serão mais adensados e a vegetação nativa será controlada somente com roçadas, isto é, não será capinada e nem será aplicado herbicida”, detalhou Lani.
O experimento que será instalado em Brejetuba terá como base a máquina recolhedora da lona, já testada para o conilon em áreas planas. Esse equipamento, em áreas de grande declive, trabalhará nos carreadores, recolhendo a lona com os galhos, folhas e grãos do café¬. O equipamento irá trilhar e transportar os grãos para o depósito que fica na parte superior da máquina, que despejará o produto para uma carroça ou caminhão basculante, que, por sua vez, irá transportar os grãos para o descascador ou secador.
“O colhedor de café, com o auxílio de uma foicinha de cabo curto ou facão, vai retirar os ramos com os grãos da parte de baixo da planta, jogando-os sobre a lona. Também haverá a retirada dos grãos dos ramos que ficarão na planta, os quais também serão colocados sobre a lona. Em plantas em que os grãos estão muito altos, dificultando a colheita, e que seja necessária a recepa, ou seja, a poda drástica da planta para renovação do cafeeiro, o colhedor corta os galhos com os grãos, depositando-os sobre a lona, que ficará localizada nas entrelinhas das plantas”, disse Lani.
Ele complementou dizendo que as lonas usadas na colheita mecânica poderão ser de sombrite 100%, de 2 ou 3 metros de largura e de 40 a 60 metros de comprimento.
Assessoria de Comunicação do Incaper
Juliana Esteves – juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Tatiana Caus – tatianacaus@seag.es.gov.br
Texto: Luciana Silvestre
Telefones: (27) 3636-3673/ (27) 3636-3689/ (27) 3636 3659/ (27) 98849-6999
Para o pesquisador do Incaper, José Antônio Lani, o desenvolvimento de máquinas para a realização da colheita mecânica de lavouras em áreas com grande declive é um grande desafio. “No experimento que será instalado em uma propriedade rural no município de Brejetuba, serão avaliadas as perdas de solo e água, a produtividade e os custos de colheita. O direcionamento da pesquisa terá como preocupação principal a não ocorrência de erosão do solo. O sistema de plantio atual, em curvas de nível, será comparado com um sistema sentido morro acima, em que os espaçamentos entre as plantas serão mais adensados e a vegetação nativa será controlada somente com roçadas, isto é, não será capinada e nem será aplicado herbicida”, detalhou Lani.
O experimento que será instalado em Brejetuba terá como base a máquina recolhedora da lona, já testada para o conilon em áreas planas. Esse equipamento, em áreas de grande declive, trabalhará nos carreadores, recolhendo a lona com os galhos, folhas e grãos do café¬. O equipamento irá trilhar e transportar os grãos para o depósito que fica na parte superior da máquina, que despejará o produto para uma carroça ou caminhão basculante, que, por sua vez, irá transportar os grãos para o descascador ou secador.
“O colhedor de café, com o auxílio de uma foicinha de cabo curto ou facão, vai retirar os ramos com os grãos da parte de baixo da planta, jogando-os sobre a lona. Também haverá a retirada dos grãos dos ramos que ficarão na planta, os quais também serão colocados sobre a lona. Em plantas em que os grãos estão muito altos, dificultando a colheita, e que seja necessária a recepa, ou seja, a poda drástica da planta para renovação do cafeeiro, o colhedor corta os galhos com os grãos, depositando-os sobre a lona, que ficará localizada nas entrelinhas das plantas”, disse Lani.
Ele complementou dizendo que as lonas usadas na colheita mecânica poderão ser de sombrite 100%, de 2 ou 3 metros de largura e de 40 a 60 metros de comprimento.
Assessoria de Comunicação do Incaper
Juliana Esteves – juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Tatiana Caus – tatianacaus@seag.es.gov.br
Texto: Luciana Silvestre
Telefones: (27) 3636-3673/ (27) 3636-3689/ (27) 3636 3659/ (27) 98849-6999
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