Asscom/Sesa
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"Acredito que vamos reequilibrar as contas e continuar trabalhando nesse sentido de oferecer cada vez mais uma melhor saúde pública à população”, frisou o secretário de Estado da Saúde. |
O secretário de Estado da Saúde, Ricardo
de Oliveira, e a secretária de Estado da
Fazenda, Ana Paula Vescovi, se reuniram,
na tarde desta quinta-feira (25), no
auditório da Emescam, em Vitória, com
representantes de cooperativas,
hospitais contratualizados e
filantrópicos, representante da Comissão
de Saúde, Conselho Regional de Medicina
(CRM) e Associação Médica do Espírito Santo.
Como pauta da reunião, o Orçamento da
Saúde e o Orçamento do Governo do Estado.
Durante pouco mais de 2 horas, os dois
secretários abriram os livros e mostraram,
com clareza, os números dos dois orçamentos.
Quem começou a dissecar os números foi
o secretário Ricardo de Oliveira, que apresentou, realisticamente, o cenário da
Saúde para os próximos sete meses do ano.
Ricardo de Oliveira passeou pelos caminhos dos números do orçamento e, com
seriedade, disse que a situação econômica da Saúde é grave e que exige cuidados.
“Na realidade, estamos resolvendo um problema a cada dia. Não podemos dar um
passo maior do que as pernas. Pagamos a dívida de 2014, mas ainda temos todo
o ano de 2015 pela frente e certamente teremos um déficit a resolver. Tenho dito
que precisamos sociabilizar essa questão. Temos de saber como equalizar esse
problema. E é isso que estamos fazendo aqui agora”, disse o secretário.
O secretário de Saúde também deixou claro que é necessário melhorar a gestão
dos recursos. Frisou que sabe perfeitamente da dificuldade de gerir a máquina da
saúde. “Temos de trabalhar com conceitos como o da meritocracia. O momento
é de total atenção. Mas acredito que vamos reequilibrar as contas e continuar
trabalhando nesse sentido de oferecer cada vez mais uma melhor saúde pública
à população”, declarou.
Também a secretária da Fazenda, Ana Paula Vescovi, trilhou sua apresentação
pelo mesmo caminho de Ricardo de Oliveira. Fez um relato de como o governo
Paulo Hartung encontrou as finanças do Estado, revelou o que tem feito para
equilibrar esses números e avaliou como preocupante o desempenho da
economia não só para estes últimos sete meses de 2015 quanto para o ano de 2016.
“A questão é básica. Se não tivéssemos feito as exonerações que fizemos no
início do governo, não teríamos como pagar a folha de pagamento de
agosto próximo. Na realidade, a história recente mostra que perdemos a
capacidade de investir com recursos próprios. Estamos reequilibrando o Estado.
É uma questão de gestão financeira. Essa situação é agravada pela crise
nacional”, finalizou Ana Paula.
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