terça-feira, 5 de maio de 2015

Cai número de casos de dengue em Cariacica

IMG_8417 copiar

  • postado em 5 mai 2015
  •  
  • Por 
  •  
  • em Saúde – SEMUS
  •  
  • Fotos: Lucas Calazans
  • O número de casos de dengue diminuiu em Cariacica. Nos primeiros meses do ano, as notificações caíram 65%. De acordo com informações da Vigilância Epidemiológica, entre 4 de janeiro e 25 de abril deste ano um total de 239 casos de dengue foram registrados, se comparado ao mesmo período de 2014, foram contabilizados 707 casos.
    Segundo o coordenador da Vigilância Ambiental e Proteção Animal, Luiz Roberto Meneghel, o momento agora é de trabalhar com a prevenção. Pois com o longo período de estiagem é propício para a limpeza de locais onde possa haver ovos a espera de água para eclodirem.
    Por isso, toda atenção é necessária com relação ao acúmulo de água em: calhas e telhas, ralos, bandejas de geladeira e ar condicionado, pratos das plantas, lonas e plásticos, borda da piscina (inclusive a plástica), baldes e outros lugares na casa que possam acumular água.
    “Com a ajuda da população, a prefeitura consegue um resultado ainda maior”, explica Meneghel. Segundo ele, o município vem realizando mutirões – como acontceu recentemente no bairro Jardim Botânico – nas comunidades, além da ação dos carros e motofumacês. Paralelamente a esses serviços também acontecem a aplicação de larvicida biológico nos canais e valões.
    Evite a dengue
    O ciclo de vida do Aedes aegypti do ovo à fase adulta, leva de sete a dez dias. Se a verificação e a eliminação dos criadouros for realizada uma vez por semana, é possível interromper esse processo.
    O ovo do mosquito é escuro e menor que um grão de areia, razão pela qual é difícil enxergá-lo. Ele é depositado nas paredes do criadouro, que deve ser escovada para a remoção.
    Em contato com a água, o ovo pode eclodir em dez minutos. Esse é o tempo recomendado para uma checagem semanal em possíveis focos, a fim de combater a proliferação.
    A partir da eclosão dos ovos, nascem as larvas, que vivem na água. Por terem tamanho reduzido, semelhante à cabeça de uma agulha de costura, dificilmente são vistas. Elas não gostam de luz forte e, por isso, fogem para as beiradas quando se abre a caixa d’água, por exemplo.

    Nenhum comentário:

    Postar um comentário