sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Prefeitura de VilaVelha reforça o combate aos mosquitos em toda a cidade

Depois de um período de chuvas intensas, uma das principais preocupações das autoridades de saúde é com o surgimento dos casos de dengue. O mosquito que transmite a dengue, Aedes aegypti, se reproduz na água parada. O mosquito Culex, que é mais conhecido como pernilongo, também se reproduz na água e, apesar de não transmitir a dengue, incomoda bastante.
Para tentar conter a proliferação dos mosquitos em Vila Velha, a Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde intensificou o trabalho de combate a esses insetos em diversas frentes desde o final de dezembro de 2013.
Larvicida - A primeira frente é a aplicação de larvicida, que é o veneno usado para matar o mosquito ainda na sua fase de larva, nas águas. Onze carros de aplicação de larvicida percorrem todos os bairros do município de segunda a sexta, sobretudo onde há valões, canais e terrenos encharcados. O veneno tem sido aplicado diretamente na água, seja ela de valão, terrenos baldios e também nos bueiros e bocas de lobo. Cada equipe é formada por uma dupla de agentes, totalizando 44 homens nesse combate às larvas dos mosquitos. O fiscal desses agentes, Daniel Carlos, explicou que cada um dos onze carros faz a aplicação média diária de 600 litros de larvicida químico e biológico.
Mais fumacê - A segunda frente de trabalho dos Agentes de Combate à Dengue é a aplicação de veneno para matar o mosquito já adulto, na sua fase alada. É quando entram em ação os populares carros fumacê. Vila Velha possui quatro carros de fumacê convencionais e está adquirindo outros quatro para dobrar a capacidade de aplicação do inseticida no ar. Cada um desses carros faz a aspersão de pelo menos 200 litros de veneno diluído em querosene, na proporção de dois litros de veneno para cada 98 litros de querosene. Os novos fumacês devem começar a trabalhar a partir da próxima semana.
Para alcançar as áreas alagadas, foram montadas duas bombas de aspersão de fumacê em cima de dois caminhões. Os caminhões com o fumacê têm operado nessas regiões mais afetadas pelas chuvas desde o dia 28 de dezembro.
A aplicação de fumacê segue a recomendação do Ministério da Saúde, que é de passar nas ruas a cada 15 dias. No entanto, por se tratar de um período de emergência, a Vigilância Sanitária tem reduzido esse intervalo, passando a aplicar o inseticida a cada sete dias.
Mais agentes de combate à dengue
Nesta sexta-feira (03) mais 122 Agentes de Combate à Dengue que foram aprovados em Processo Seletivo Simplificado começaram a se apresentar à Vigilância Ambiental de Vila Velha. A Secretária Municipal de Saúde, Andréia Passamani Corteletti, afirmou que esta é mais uma das ações da Prefeitura de Vila Velha para intensificar o combate à proliferação dos mosquitos e consequentemente da dengue. “Considerando o estado de emergência que se encontra o município de Vila Velha devido às fortes chuvas dos últimos dias, a Vigilância Ambiental reforça o trabalho em campo com os 122 novos agentes”.

Os 122 novos agentes selecionados devem começar a atuar nas ruas em no máximo 15 dias. De acordo com o Coordenador da Vigilância Ambiental, Carlos Henrique Ribeiro, a maioria dos candidatos aprovados já tem experiência e, portanto, eles não passarão por capacitação nesse momento. “A situação é de emergência. Na primeira semana os novos agentes começarão a trabalhar em parceria com colegas que já estão conosco há bastante tempo, formando duplas. Depois, estarão aptos a fazer o trabalho sozinhos. Assim que tivermos uma situação normalizada, sem essa urgência do momento, os novos agentes serão formalmente capacitados”, explicou Carlos.
Os Agentes de Combate às Endemias tem entre suas atribuições atualizar o cadastro de imóveis, por intermédio do reconhecimento geográfico, e o cadastro de pontos estratégicos. Realizar a pesquisa larvária em imóveis, para levantamento de índices e descobrimento de focos de mosquito, bem como em armadilhas e pontos estratégicos, além de identificar criadouros contendo formas imaturas do mosquito e orientar moradores e responsáveis para a eliminação e/ou proteção de possíveis criadouros de mosquito.
Ajuda da comunidade
É importante frisar que a Secretaria de Saúde de Vila Velha conta com a colaboração da comunidade, no sentido de evitar que os quintais das casas, terrenos, piscinas e obras se transformem em criadouros de mosquitos. “Todo mundo deve fazer a sua parte para cuidar de suas residências, comércios e obras no sentido de eliminar os possíveis criadouros de mosquito, como vasos de plantas, latas, garrafas de plástico, caixas d’água destampadas e qualquer outro recipiente, por menor que seja, que acumule água. Até uma tampinha de garrafa de plástico pode servir de criadouro de mosquitos”, disse Carlos Henrique.
Medidas para prevenção da dengue
Cuidados fora de casa
Limpar as calhas e lajes das casas. Se houver piscina, lembrar aos moradores de que a água deve ser sempre tratada.
Manter recipientes/locais de armazenamento de água, como caixas d’água, poços, latões e tambores, bem fechados.
Guardar garrafas vazias de boca para baixo.
Eliminar a água acumulada em plantas, como bambus, bananeiras, bromélias, gravatás, babosa, espada de São Jorge, dentre outras.
Entregar pneus inutilizados para a equipe de limpeza pública, ou orientar a quem quiser conservá-los que o faça em locais protegidos da água da chuva.
Verificar se existem pneus, latas ou qualquer outro objeto que possa acumular água nos terrenos baldios.
Identificar, na vizinhança, a existência de casas desocupadas e terrenos vazios, e localizar os donos para verificar se existem criadouros do Aedes aegypti.
Cuidados dentro de casa
Evite, sempre que possível, o uso de pratos nos vasos de plantas. Caso opte por sua utilização, não deixe acumular água neles e nos xaxins. Coloque areia, preenchendo o prato até sua borda, ou lave-o, semanalmente, com esponja ou bucha e sabão, para eliminar completamente os ovos do mosquito.
Lave os bebedouros de animais com escova, esponja ou bucha, e troque a água pelo menos uma vez por semana.
Não deixe qualquer depósito de água aberto (ex.: potes, tambores, filtros, tanques e outros). Como o mosquito é bem pequeno, qualquer fresta, neste tipo de depósito, é suficiente para a fêmea conseguir colocar ovos e iniciar um novo ciclo.
Cuidados com o lixo
Não jogar lixo em terrenos baldios.
Manter o lixo tampado e seco até seu recolhimento.
Tampar as garrafas antes de colocá-las no lixo.
Separar copos descartáveis, tampas de garrafas, latas, embalagens plásticas, enfim, tudo que possa acumular água. Fechar bem em sacos plásticos e colocar no lixo.
O acondicionamento e o destino adequado do lixo são problemas que atingem toda a população, tanto nas áreas urbanas quanto nas rurais.
Ao orientar os moradores para selecionar os recipientes e guardá- los de forma adequada, você contribui para evitar que sejam jogados em rios ou deixados a céu aberto, trazendo outros problemas para a comunidade (como foco de ratos e de outros animais, entupimento de bueiros, dentre outros).
A educação em saúde e a participação comunitária devem ser promovidas para que a comunidade adquira conhecimentos e consciência do problema, e possa participar efetivamente. Discuta com a comunidade as possibilidades de novos destinos para o lixo reciclável.
FONTE: Secretaria de Vigilância em Saúde / Ministério da Saúde
O QUE É A DENGUE
1. O que é?

É uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave. Isso vai depender de diversos fatores, entre eles: o vírus e a cepa envolvidos, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica, anemia falciforme).
Qual o microrganismo envolvido?
É um vírus RNA. Arbovírus do gênero Flavivirus, pertencente à família Flaviviridae. São conhecidos quatro sorotipos:1, 2, 3 e 4.
2. Quais os sintomas
O doente pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas ou até mesmo não apresentar qualquer sintoma. O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes podem indicar um sinal de alarme para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica, pois pode ser fatal.
É importante procurar orientação médica ao surgirem os primeiros sintomas, pois as manifestações iniciais podem ser confundidas com outras doenças, como febre amarela, malária ou leptospirose e não servem para indicar o grau de gravidade da doença.
3. Como se transmite?
A doença é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Não há transmissão pelo contato direto com um doente ou suas secreções, nem por meio de fontes de água ou alimento.
4. Como tratar?
Deve-se ingerir muito líquido como: água, sucos, chás, soros caseiros, etc. Não devem ser usados medicamentos à base de ácido acetil salicílico e antiinflamatórios, como aspirina e AAS, pois podem aumentar o risco de hemorragias. Os sintomas podem ser tratados com dipirona ou paracetamol.
5. Como se prevenir?
A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros. 
Serviço:
Telefone do Disque-dengue: 3388-4171
Texto: Emerson Cabral
3388-4170 // 99747-4037



Marco Antonio Antolini
SEMCOM
Prefeitura de Vila Velha (ES)
Telefones: (27) 3149-7925
www.vilavelha.es.gov.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário