quinta-feira, 23 de maio de 2013

Campinho, a primeira colônia de imigrantes pomeranos no Espírito Santo - por Ivan Seibel*



Programa AHAI  981
Alô  ouvintes.
O povoado capixaba de Campinho, da primeira colônia de imigrantes cresceu como sede da paróquia luterana, até porque a grande maioria dos seus habitantes participava desta igreja. Este pequeno centro urbano logo passou a se destacar como centro comercial desta região. Seus seis negociantes, seis artífices, dois hoteleiros, entre outros, rapidamente se transformaram no esteio da produção e fornecimento de produtos de primeira necessidade para o restante da população próxima.
Já a maioria dos imigrantes que chegou a Santa Leopoldina partir de 1870 era constituída de pomeranos provenientes das terras planas da região do Mar Báltico. Tão logo aqui chegaram depararam-se com uma realidade totalmente estranha ao seu dia a dia na Europa. Apenas com muita dificuldade conseguiam levantar abrigos provisórios para a proteção de suas familias. “Do hevas unna dem Felsen wohnt bis daí a aichan Hoss bucht hara.  Daí hara doch nisst. Tam ettam müsstas dunn Foichel ua klain Wild schaita”. Ainda hoje, próximo da estrada que margeia o Rio Farinhas, pode ser vista a entrada de uma caverna que serviu de abrigo a uma família pioneira da qual hoje descendem mais de mil cidadãos capixabas.
Tiveram que aprender a derrubar e queimar a mata e plantar as sementes que viriam a produzir os seus alimentos. Cada três ou quadro anos derrubavam nova mata, faziam nova queimada e depois plantavam. Assim iniciaram um ciclo da derrubada, da queima e do plantio.
Seria isto por hoje.
Seu  Ivan Seibel

Comentários

deslogado
Otto Feldens23/05/2013, às 08:55
É, os Pomeranos comeram o pão que o diabo amassou para se instalarem no Brasil, mas nada parecido com o que passaram durante séculos na Europa. Também tenho sangue Pomerano, as minhas duas avós eram pomeranas. Avó paterna: Olga Beskow e materna Rosa Emília Teresa Otte.

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