quarta-feira, 29 de maio de 2013

Escola de Viana amplia projeto "Prevenção em caso de incêndio"

Texto: Júlio Palassi / Foto: -28/05/2013 - 17:24 h

Depois de aprenderem o que devem fazer para se proteger em casos de incêndio, de tiroteio e de outras situações de risco, os 20 alunos do 5º ano C da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Divaneta Lessa Moraes, o Caic de Campo Verde, em Viana, desde o dia 27 começara a repassar o que aprenderam para os colegas das 14 turmas do 1º ao 5º ano da escola. Trata-se da segunda fase do projeto “Prevenção e orientação em caso de incêndio”, uma iniciativa que está sendo desenvolvida desde fevereiro.
“Todos os meus alunos são especiais e apresentam dificuldades no aprendizado e na atenção, deficiência mental, dificuldade de interação, entre outras síndromes”, esclareceu a professora Regina Santos, autora do projeto.
A professora explica que a turma vai repassar orientações de como sair da sala de aula caso saibam que o local está pegando fogo e de como se locomover com baixa visibilidade. “Na prática, eles também ensinarão como sair de um ambiente tomado por fumaça tóxica, agachados e com os olhos fechados”, informou a professora, que é mestre em logística internacional na aviação civil e há dois anos atua na rede de ensino de Viana.
Brigadas
Depois do treinamento, foram formadas cinco brigadas de incêndio com os alunos da professora Regina e basta ouvirem o apito dela para tomarem posição e se dirigirem ao campo de futebol da escola. Ao comparar a simulação na sala de aula por uma situação real, a professora explica que o apito substitui o alarme de incêndio. O som de alerta pode ser substituído, ainda, por gritos ou outro som e o campo de futebol é o lugar definido como seguro e arejado por estar distante do fogo.

Na primeira fase do projeto, o treinamento ocorria duas vezes por semana.  “A primeira orientação repassada aos alunos é procurar uma parede e caminhar encostado nela até encontrar uma porta, pois dessa forma se evita ser pisoteado pelas pessoas que estão desesperadas no centro do local. Já em caso de tiroteio, é necessário abaixar e pôr as mãos na cabeça. Nada de curiosidade durante qualquer agitação, o melhor é buscar um lugar para se proteger e, somente depois, saber o que aconteceu”, ressaltou Regina.
Cartilha
No início deste mês, a turma da professora Regina foi presenteada com cartilhas educativas pelo Corpo de Bombeiros do Espírito Santo. Foram entregues 50 cartilhas, sendo 25 sobre prevenção de acidentes e 25 referentes à proteção do meio ambiente – prevenção e meios de controle.

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