AULA PRÁTICA NA GRUTA DO LIMOEIRO, EM CASTELO

Quinze adolescentes de 15 à 17 anos, do Projovem Adolescente de Castelo, participaram de um passeio à Gruta do Limoeiro, com o objetivo de conhecer na prática muitos assuntos relacionados em sala de aula sobre o Meio Ambiente.

O passeio, realizado nesta quinta-feira, dia dois de maio, contou com uma visita ao auditório, onde os adolescentes receberam informaçõesinteressantes sobre a história da Gruta do Limoeiro, como por exemplo, que naquele local foram encontrados oito esqueletos indígenas enterrados em posição fetal, numa forma de homenagem àquela que era considerada por eles como a verdadeira mãe: a terra. São esqueletos de aproximadamente quatro mil e quinhentos anos, e estima-se que a altura aproximada era de no máximo um metro e sessenta e cinco de altura. 

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Em seguida, os adolescentes ficaram sabendo sobre a catequização dos índios, feita pelos Jesuítas em 1625, quando construíram uma capela, com a imagem de Nossa Senhora do Amparo, que passou a ser a Padroeira do local. Os Bandeirantes, atrás do ouro que existia ali, obrigaram os índios a trabalhar no garimpo, o que causou uma grande revolta, originando uma batalha, em 1971, quando os Bandeirantes fugiram do local levando a imagem de Nossa Senhora do Amparo, um sino e uma pia batismal, que encontram-se hoje na Paróquia Nossa Senhora do Amparo, no município de Itapemirim.

O Condutor de Turismo da Gruta do Limoeiro, Reginaldo Cesconeto Destéfani, falou pra eles também sobre a origem do nome "Limoeiro": "Quando os primeiros italianos e portugueses chegaram aqui nessa localidade, queriam uma capela para rezar. Enquanto a igreja não ficava pronta, as famílias se reuniam debaixo de um pé de limão e ali rezavam, isso deu origem ao nome Limoeiro", contou o Condutor de Turismo. Dali os adolescentes participaram de uma visita ao memorial, e em seguida puderam conferir na prática tudo que foi explicado em sala de aula, dentro da Gruta do Limoeiro, observando as estalactites e estalagmites, os cristais e outros tipos de rochas encontradas no local.

Para Gilmara Araújo da Cruz, Orientadora Social do Programa Projovem Adolescente Matutino, "Essa é uma turma descontraída, mas ainda assim, eles puderam absorver o que foi falado na teoria. Geralmente nossos passeios são para fora, dessa vez foi nossa região, isso é importante para que eles percebam esse lugar que é pertinho da gente e tem histórias ricas, valorizando a nossa região", concluiu a Orientadora, orgulhosa pelo trabalho realizado.

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