Vilmara, Tina, Sandra, Vera Maria, Marcela, Franceilla e Sueli. Sete cariaciquenses que representam a luta de todas as mulheres negras que vão comemorar neste sábado (25), o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha e o Dia Municipal da Mulher Negra. Cada uma com sua história e representatividade recebeu hoje uma homenagem pelo seu dia.
Isto ocorreu na abertura da exposição “Memória Lélia Gonzalez”, composta por 12 painéis que contam a trajetória política e intelectual da feminista negra. “Este evento é uma oportunidade de dar visibilidade para esta população, é o início da política pública de igualdade racial, na prática, dentro de Cariacica”, afirmou a coordenadora de Igualdades Raciais Adrina Silva.
O Prefeito Geraldo Luzia Junior falou do orgulho de participar do evento e da necessidade de se transformar palavras de apoio em ação real. “Todas aqui querem ver as coisas acontecendo de fato. Querem ver os números de violência física, psicológica e moral diminuídos, além de cada vez mais conquistarem o espaço que lhes é de direito. Parte deste papel é institucional, da Prefeitura, e vamos tomar essas medidas”, comentou Juninho.
Exposição Memória Lélia Gonzales
A exposição “Memória Lélia Gonzalez” é composta por 12 painéis que contam a trajetória política e intelectual da feminista. Além de lembrar o trabalho da historiadora, antropóloga, filósofa e autora de livros e diversos artigos. Lélia é uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado (MNU). O Dia da Mulher Negra – que é comemorado oficialmente no dia 25 –, é um marco internacional da luta e resistência da mulher negra contra a opressão de gênero, o racismo e a exploração de classe.
Tina Moreira – “Este evento é a valorização da mulher negra. Somos muito discriminadas, ainda hoje, e para combatermos isso é muito importante que haja políticas públicas voltadas para este fim. Não é pelo sexo, ou orientação sexual, ou mesmo pela cor da pele que se pode julgar quem realmente somos. É por esta igualdade que lutamos”.
Franceilla Regina Dias Eduardo – “Sou filha de negros, estudei sempre em escola pública e consegui chegar ao ensino superior público. Hoje, formada, valorizo demais a luta de meus pais para que eu chegasse aqui, vejo toda esta trajetória como vitoriosa. Porém, sei que muitos não podem percorrer a mesma estrada e, por isso, vou continuar lutando contra a discriminação racial e pela diminuição da violência contra as mulheres negras”.
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