Quando precisamos de algum medicamento, logo vem à cabeça a imagem de uma drogaria repleta deprodutos sintéticos produzidos com tecnologia de última geração. Mas, existe um outro lado, poucoconhecido e usado pelo público em geral que vem ganhando reconhecimento do Sistema Único deSaúde (SUS) nos últimos anos. Trata-se da fitoterapia, que é o emprego de substâncias vegetais comfunção de prevenir ou tratar doenças.
A fitoterapia tem ganhado atenção recentemente devido às vantagens oferecidas. “Os fitoterápicosnão são nem melhores e nem piores que os sintéticos, são apenas diferentes, pois têm em suaformulação somente plantas medicinais tão usadas por nossos antepassados. Como vantagens,apresentam menos efeitos colaterais, são mais baratos e também são resolutivos”, explica a médicahomeopata da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Ana Rita Novaes.
Essas características levaram o Ministério da Saúde (MS) a reconhecer, desde a criação da Política de Plantas e Fitoterápicos em 2006 até, atualmente, 12 plantas com efeitos medicinais comprovados cientificamente (veja abaixo). Aqui no Espírito Santo, a Política de Práticas Integrativas e Complementares (PIC) da Sesa vem sendo estruturada para fomentar o uso de fitoterápico como alternativa na prevenção e tratamento de pacientes do SUS.
Coordenada pela médica Ana Rita Novaes, essa política promove cursos regularmente para profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros e nutricionistas, por exemplo, interessados em aprender mais sobre os poderes medicinais das plantas e como fazer a prescrição ao pacientes. Além disso, orienta gestores da saúde pública na implantação de programas de fitoterapia e também realiza consultas ao público.
Regras
Assim como o medicamento sintético (também chamado de alopático) encontrado em drogarias, os fitoterápicos possuem várias formas de apresentação - cápsula, gel, comprimido, tintura, xarope, drágeas, cremes, óvulo - e podem ser indicados para qualquer doença. “Uma das indicações mais comuns são para pessoas com depressão e ansiedade. Antes de usar um medicamento sintético, o médico e o paciente podem ter uma outra opção e prescrever um fitoterápico”, diz Ana Rita.
Entretanto, existem regras para seu uso. Há farmácias especializadas nesses produtos, onde o paciente apresenta a prescrição para que o remédio possa ser manipulado, e também remédios prontos, industrializados. “É importante destacar que devem ser usados na forma e na quantidade corretas, assim como os medicamentos sintéticos. Não é porque é natural que a pessoa vai sair usando desenfreadamente. É preciso tomar cuidado também com as plantas medicinais, pois existem algumas que são tóxicas e podem até matar”, destaca.
Existem milhares de plantas medicinais que podem ser usadas na fitoterapia. Atualmente, o Ministérioda Saúde preconiza 12 delas:
Nome
Indicação
Apresentação
Alcachofra Distúrbios gástricos Cápsula, comprimido, drágeas, solução oral e tintura
Aroeira Apresenta ação cicatrizante, anti-inflamatória e antisséptico tópico, para uso ginecológico. Gel e óvulo
Babosa Tratamento de queimaduras de 1º e 2º graus como coadjuvante nos casos de Psoríase vulgaris. Creme
Cáscara-sagrada Coadjuvante nos casos de prisão de ventre eventual Cápsula e tintura
Espinheira Santa Coadjuvante no tratamento da gastrite e úlcera gastroduodenal e sintomas dispepsia Cápsula, emulsão, solução oral e tintura
Graco Apresenta ação expectorante e bronco dilatadora Cápsula, solução oral, tintura e xarope.
Garra-do-diabo Tratamento da dor lombar baixa aguda e como coadjuvante nos casos osteoartrite. Apresenta ação antinflamatória. Cápsula, comprimido
Hortelã Tratamento da síndrome do cólon irritável. Apresenta inflamação antiflatulenta e antiespasmódica Cápsula
Isoflavona de soja Coadjuvante no alívio dos sintomas climatério Cápsula e comprimido
Plantago Coadjuvante nos casos de prisão de ventre habitual. Tratamento do colón irritável Pó para dispersão oral.
Salgueiro Tratamento de dor lombar baixa aguda. Apresenta ação anti-inflamatória Comprimido
Unha de gato Coadjuvante nos casos de artrites e osteoartrite. Apresenta ação anti-inflamatória e imunomoduladora. Cápsula, comprimido e gel
O Centro de Práticas Integrativas da Sesa fica no CRE Metropolitano, em Cariacica. E-mail:pic.es@saude.es.gov.br.
Informações à Imprensa: Assessoria de Comunicação da Sesa Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira Texto: Marcos Bonn marcosbonn@saude.es.gov.br Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776 asscom@saude.es.gov.br
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Quando precisamos de algum medicamento, logo vem à cabeça a imagem de uma drogaria repleta deprodutos sintéticos produzidos com tecnologia de última geração. Mas, existe um outro lado, poucoconhecido e usado pelo público em geral que vem ganhando reconhecimento do Sistema Único deSaúde (SUS) nos últimos anos. Trata-se da fitoterapia, que é o emprego de substâncias vegetais comfunção de prevenir ou tratar doenças.
A fitoterapia tem ganhado atenção recentemente devido às vantagens oferecidas. “Os fitoterápicosnão são nem melhores e nem piores que os sintéticos, são apenas diferentes, pois têm em suaformulação somente plantas medicinais tão usadas por nossos antepassados. Como vantagens,apresentam menos efeitos colaterais, são mais baratos e também são resolutivos”, explica a médicahomeopata da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Ana Rita Novaes.
Essas características levaram o Ministério da Saúde (MS) a reconhecer, desde a criação da Política de Plantas e Fitoterápicos em 2006 até, atualmente, 12 plantas com efeitos medicinais comprovados cientificamente (veja abaixo). Aqui no Espírito Santo, a Política de Práticas Integrativas e Complementares (PIC) da Sesa vem sendo estruturada para fomentar o uso de fitoterápico como alternativa na prevenção e tratamento de pacientes do SUS.
Coordenada pela médica Ana Rita Novaes, essa política promove cursos regularmente para profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros e nutricionistas, por exemplo, interessados em aprender mais sobre os poderes medicinais das plantas e como fazer a prescrição ao pacientes. Além disso, orienta gestores da saúde pública na implantação de programas de fitoterapia e também realiza consultas ao público.
Regras
Assim como o medicamento sintético (também chamado de alopático) encontrado em drogarias, os fitoterápicos possuem várias formas de apresentação - cápsula, gel, comprimido, tintura, xarope, drágeas, cremes, óvulo - e podem ser indicados para qualquer doença. “Uma das indicações mais comuns são para pessoas com depressão e ansiedade. Antes de usar um medicamento sintético, o médico e o paciente podem ter uma outra opção e prescrever um fitoterápico”, diz Ana Rita.
Entretanto, existem regras para seu uso. Há farmácias especializadas nesses produtos, onde o paciente apresenta a prescrição para que o remédio possa ser manipulado, e também remédios prontos, industrializados. “É importante destacar que devem ser usados na forma e na quantidade corretas, assim como os medicamentos sintéticos. Não é porque é natural que a pessoa vai sair usando desenfreadamente. É preciso tomar cuidado também com as plantas medicinais, pois existem algumas que são tóxicas e podem até matar”, destaca.
Existem milhares de plantas medicinais que podem ser usadas na fitoterapia. Atualmente, o Ministérioda Saúde preconiza 12 delas:
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Informações à Imprensa: Assessoria de Comunicação da Sesa Dannielly Valory/Jucilene Borges/Marcos Bonn/Maria Ângela Siqueira Texto: Marcos Bonn marcosbonn@saude.es.gov.br Tels.: 3137-2307/3636-8334/9983-3246/9969-8271/9943-2776 asscom@saude.es.gov.br
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