Nova Venécia faz 62 anos na terça-feira, 26, data em que se comemora a emancipação política do município. Para comemorar, a Prefeitura de Nova Venécia vai realizar uma série de atividades nesse dia, das 8h às 22 horas, na Praça Jones Santos Neves.
A abertura do evento será com o passeio ciclístico urbano, às 8 horas. Não precisa se inscrever. É só pegar a bike e participar! Durante o dia haverá também feira de artesanato, oficinas variadas, brincadeiras, exposição, panfletagem sobre dengue e apresentações culturais. À noite haverá a apresentação da Banda UH, a partir das 19 horas.
Conheça um pouco mais sobre a história do município - O início da colonização da região, até então ocupada pelos índios aimorés e pela mata nativa, foi marcado pela chegada do major Antônio Rodrigues da Cunha e seus escravos, em 1870. Pela convivência com os índios ele acabou se tornando o Barão de Aimorés. A primeira fazenda fundada foi em Cachoeira do Cravo e, desse ponto, os colonizadores foram subindo até atingir a região onde hoje está localizada a sede do município. O irmão e o cunhado do major Cunha também participaram do desbravamento da região e fundaram as fazendas Boa Esperança e Terra Roxa.
A seca de 1880 no Nordeste foi a responsável pela chegada de cearenses e baianos à região em busca de terras mais férteis e de emprego. Somente após a abolição da escravatura chegaram os primeiros imigrantes italianos, que se instalaram na Fazenda Serra de Baixo, a primeira do atual município. Depois chegaram mais 50 famílias provenientes de várias regiões italianas, como Pádua, Verona, Montova e Vêneto. Com a chegada dos imigrantes italianos iniciou-se uma outra etapa da ocupação de Nova Venécia. Dos primeiros italianos que se fixaram na Fazenda Serra de Baixo, alguns decidiram subir as margens do Rio Cricaré, fundando o povoado de Pip-Nuk. Outra parte preferiu seguir em direção à chapada, povoando as margens dos córregos afluentes do Cricaré.
Essas famílias fundaram a colônia de Leocádia, mas devido às dificuldades que os colonos enfrentavam na época, o Governo italiano proibiu a imigração para o Espírito Santo, em 1895. Só depois de 40 anos, em 1935, a região voltou a receber italianos que já se encontravam instalados na região de Castelo e Jaciguá. Junto com eles também vieram alguns pomeranos, oriundos de Santa Leopoldina.
A imigração italiana também foi responsável pelo surgimento do nome do então distrito de São Mateus. Os italianos desejavam formar na região uma "Nova Veneza", mas como os colonos pronunciavam "venétzia", com o tempo a vila passou a se chamar "Venécia". A cidade foi crescendo devagar e as dificuldades econômicas só começaram a desaparecer a partir de 1920, quando foi construída a estrada de ferro ligando São Mateus à vila de Nova Venécia. A emancipação ocorreu em 26 de janeiro de 1954, devido ao crescimento demográfico e econômico da cidade.
Nova Venécia apresenta um relevo caracterizado pela presença das chamadas "montanhas-ilhas", elevações rochosas localizadas em áreas planas. Entre elas estão a Pedra da Fortaleza (com 964m de altitude), do Elefante, do Oratório, da Invejada e do Dedo. Além disso, há as praias ao longo do Rio Cricaré.
Assim como a maioria dos municípios do norte do Estado, a principal atividade econômica de Nova Venécia é a produção de café.
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