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As aulas de campo são excelentes
recursos para estimular o aprendizado.
Ao levar o tema abordado para fora da
sala de aula, o professor desperta o interesse do aluno em visualizar o significado do que foi estudado. Com
esse intuito, as escolas Jerônimo
Monteiro, José Corrente, Pedro de
Alcântara Galveas e Itagiba
Escobar levaram seus alunos
para atividades extraclasse.
Na Escola Jerônimo Monteiro, localizada no município de
mesmo nome, com o objetivo de ampliar o capital cultural, os
alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), acompanhados
do pedagogo Geovane dos Santos Damasceno e a professora
Larissa Viana Bruneli, viajaram até o município de Petrópolis, no
Rio de Janeiro. A viagem fez parte do projeto “O museu
como memória e fonte histórica”, que busca a observação
do patrimônio histórico e cultural como forma de
compreender o presente e o futuro.
Em Petrópolis, os alunos conheceram o Palácio
Quitandinha, construído na época da Segunda Guerra Mundial
com a proposta der ser o maior hotel cassino da América Latina.
Em sua época de ouro, o hotel chegou a hospedar muitos
famosos, entre eles políticos e atores como Orson Welles,
Lana Turner e Henry Fonda. Também conheceram a Catedral de
São Pedro de Alcântara, que abriga os restos mortais da
Família Real.
Finalizando as visitas, os alunos estiveram no Palácio de Cristal
e no Palácio Imperial, onde assistiram ao espetáculo Som e Luz,
que conta a história da Família de D. Pedro II em sua estadia
no Brasil até a sua saída do território brasileiro em 1889.
Para o pedagogo Geovane dos Santos, a viagem cumpriu
seu objetivo. “Foi uma visita muito proveitosa. Os alunos
tomaram consciência dos espaços históricos de grande
importância. A forma como eles se comportaram ao longo
de toda a visita, oportunizou a compreensão mais clara, num
clima de agradável convívio entre alunos e professores”,
finalizou Geovane.
Plantação de Morangos
Outra aula de campo surpreendente foi a visita dos alunos do curso técnico em Agronegócio, da Escola José Corrente, em Alegre, a uma fazenda especializada no plantio de morangos, localizada no distrito de São Pedro de Rates, em Guaçuí.
Organizada pelo coordenador do curso, Paulo Roberto Romito
e com a colaboração dos professores Carlos Magno
Ramos de Oliveira e Márcio José dos Santos a visita foi um
sucesso.
“Durante a visita técnica os alunos conheceram na prática o
sistema de produção do morango sem agrotóxico. Os
estudantes demonstraram interesse, sendo bastante
participativos, aproveitando o momento para tirarem
dúvidas e melhorar o aprendizado”, destacou o coordenador.
Geografia
Outra proposta de colocar em prática os temas abordados em
sala de aula foi do professor de Geografia, Marcelo Souza, da
Escola Pedro de Alcântara Galveas, localizada em Dores
do Rio Preto.
Ele levou os alunos do 7° ano do ensino fundamental para uma
aula dinâmica e divertida pela área urbana do município,
onde os estudantes puderam aprender um pouco mais sobre
como se forma a erosão pluvial e fluvial e os níveis de proporção
de ravinas e voçorocas, que são formações de grandes buracos
de erosão causados pela chuva e intempéries.
“Os alunos conseguiram assimilar os conteúdos e ao mesmo
tempo se divertiram, saindo da rotina de sala de aula, o
que torna uma Geografia Analítica mais fácil de aprender”,
explicou Marcelo.
“Viagem interdisciplinar fim do lixão”
Os alunos do 7° ano do
ensino fundamental da
Escola Itagiba Escobar,
em Cariacica,
também participaram de
uma aula de campo voltada
para conscientizar os
familiares e a comunidade
e como dar fim ao lixão
irregular localizado atrás da escola.
Orientados pelo professor de Língua Portuguesa, Wanderson
Martins, os alunos produziram cartazes e faixas com frases de
efeitos. Percorrendo as ruas próximas à escola, eles
distribuíram panfletos e conversaram diretamente com os
moradores.
A ação faz parte do projeto “Viagem interdisciplinar fim do lixão”,
que culminou em uma parceria com a Vale. De trem, os alunos
foram até o município de Aimorés, Minas Gerais, onde
visitaram o museu histórico, a usina hidrelétrica e a represa
da cidade, levando a faixa do projeto junto com eles.
“Nossos alunos aproveitaram ao máximo a viagem.
Treinaram a escrita e já estão se mobilizando para novas
iniciativas que envolvam as boas práticas educativas,
colocando em prática o que é aprendido em sala de aula”,
contou Wanderson.
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