ATHAIR MELEIPE "A FUTURISTA". texto de Helena Machado
Gosto de falar da nossa gente de Cachoeiro. O Sr. Athair Meleipe foi um grande comerciante, cuja loja ficava no Centro da cidade. Se eu não estou enganada, ele e Guilherme Guimarães eram sócios da loja "A Futurista". Depois o Guilherme saiu da sociedade e abriu, com sucesso, "A Principal" , loja de calçados que permanece até hoje. O Athair Meleipe continuou com "A Futurista". Minha filha, Gina, conheceu a família dele alguns anos após seu falecimento. Eles amavam o Gildo. A viúva e as filhas contaram pra ela que o Sr. Athair Meleipe sofria de câncer no estômago e que todos os dias, enquanto viveu no hospital, o pai dela levava para ele suco de maçã fresquinho, ainda no copo do liquidificador. Contaram, ainda, que ouvindo o Sr. Athair reclamar que iria morrer sem ter conseguido instalar o telefone que comprara, Gildo correu a realizar o seu sonho. Depois do telefone instalado, ele levou o Sr. Athair, com soro e tudo, até a sua casa, para ele dar seu primeiro e último telefonema. Em seguida retornou com ele ao hospital. Embora eu tenha acompanhado o fato narrado aqui, eu preferi transcrever a fala da minha filha, proferida no Culto Cristão no Lar realizado em homenagem ao Gildo, uma semana após seu falecimento. Esse depoimento consta do livro de minha autoria, intitulado "... e o ano era 1717". Antes que me indaguem se eu digitei certo o ano, repondo que sim. Tem a ver com uma estória em seu conteúdo.Abraços,Helena
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